Educar filhos não é uma tarefa fácil. Cada família possui sua história e desenvolve regras de a partir do que aprenderam ser correto. Apesar de não haver fórmulas rígidas a respeito de se educar filhos, existem princípios para se educar crianças emocionalmente saudáveis. Alguns deles: 1- Pais, falem a mesma língua! Geralmente um dos pais costuma ser mais tolerante, enquanto o outro se mostra mais rígido. Não é necessário que os pais pensem sempre da mesma forma, mas é essencial que conversem sobre suas diferenças longe dos filhos e respeitem quando o outro impõe uma regra. Caso o parceiro não concorde com o que ficou estabelecido, nunca deve verbalizar isso na frente do filho. 2- O exemplo começa com vocês! Quando as crianças recebem um ensinamento dos pais e descobrem que seus progenitores não vivem o que pregam, ficam confusos. A melhor maneira de se ensinar é agindo de forma condizente às suas palavras. 3 – Promessas PRECISAM ser cumpridas Muitos pais vivem ameaçando o filho e, o que é pior, não cumprem o que prometem. Se existe uma regra e uma consequência para o não cumprimento da mesma, os responsáveis devem ser firmes na hora de executá-la. As crianças precisam aprender que não podem agir conforme seus impulsos e é papel dos pais ensinarem que as ações possuem consequências, sejam positivas ou negativas. 4 – Se eu não der, ele chora... A falta de firmeza dos pais gera insegurança nos filhos. É imprescindível que a criança tenha a tranquilidade de estar sendo cuidada por alguém que a ama e quer o seu bem. E “querer o seu bem” muitas vezes implica em não realizar todas as suas vontades. Os filhos sentem-se seguros quando os pais dizem “não” e mantém sua palavra, independente de birras, choros, chantagens ou ameaças. 5 – Educar dá trabalho e leva tempo Os pais precisam saber que, o investimento na educação dos filhos, nem sempre oferecerá retorno imediato. Educar não significa trabalhar bastante para poder pagar uma boa escola, um curso de idiomas e um esporte. Criar filhos exige disposição para estar junto, paciência para ouvir histórias e angústias, empatia para se colocar no lugar do outro, tempo em quantidade e qualidade, negociação e responsabilidade, afinal eles refletem o que vivem dentro de casa. O que os pais podem fazer quando não conseguem aplicar estes princípios? Procurar ajuda! Não esperem que, com passar do tempo, a situação se resolva de forma mágica pois isso não vai acontecer. Existem profissionais capacitados que podem auxiliá-los nesta caminhada, visando o bem estar da criança e da família como um todo. Karla Suenson Sales. Psicóloga CRP 07/07775 Mestre em Educação (UEL) / Especialista em Aconselhamento Familiar (Chicago) karlasuenson@hotmail
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 13:21:24 +0000