Elefantes africanos estão mais rápidos que tigres asiáticos, - TopicsExpress



          

Elefantes africanos estão mais rápidos que tigres asiáticos, alerta professor O Brasil deve dirigir um novo olhar ao continente africano, focado não apenas nas tradições comuns de seus povos, mas também no potencial econômico das nações que se encontram na vasta extensão de terra do outro lado do Atlântico Sul. A recomendação foi feita nesta segunda-feira (1º) pelo coordenador do Centro de Convivência Negra da Universidade de Brasília (UnB), Ivair Augusto Alves dos Santos, em audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Durante a audiência, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e convocada para debater o tema “Renascimento Africano: o olhar da juventude africana”, o coordenador observou que, dos 10 países que mais crescem no mundo atualmente, sete estão na África. Em sua opinião, é importante que as universidades brasileiras estimulem os estudantes africanos que se encontram no Brasil a mostrar a seus colegas brasileiros os progressos obtidos nos últimos anos por seus países. A divulgação dessa nova visão da África, a seu ver, ajudará ainda a colocar em prática a Lei 10.639/1996, que estabelece a divulgação da história africana nas escolas de ensino fundamental e médio. - Nas conversas com estudantes africanos, percebemos a necessidade de incluir aspectos contemporâneos no ensino da história da África. Atualmente, os elefantes africanos estão correndo mais rápido que os tigres asiáticos – comparou Santos. Logo em seguida, o presidente da União dos Estudantes Africanos em Brasília, Alberto André Carvalho Francisco, lembrou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer, em 1975, a independência de Angola, seu país natal. Mestre em Relações Internacionais pela UnB, ele demonstrou otimismo em relação ao desenvolvimento de Angola, cujo crescimento deve ser superior a 10% até 2015, segundo previsões do Fundo Monetário Internacional. Mas também ressaltou sua preocupação com a crescente presença de países asiáticos na África. - Hoje o meu maior medo é que o Brasil esteja a perder peso dentro de Angola e da África para os tigres asiáticos. Os tigres estão a correr mais na África do que os brasileiros - afirmou. Secretário executivo da União dos Estudantes Africanos em Brasília, o guineense Gaudêncio Pedro da Costa pediu maior atenção aos estudantes africanos no momento em que estes chegam ao Brasil. Muitas vezes, observou, ninguém vai receber os estudantes nos aeroportos, e eles não sabem sequer para onde ir. Ao final do debate, o senador anunciou a elaboração de um documento com as principais reivindicações dos estudantes africanos no Brasil, como a garantia de bolsa de estudos a estudantes que não podem trabalhar. Ele sugeriu ainda a abertura de diálogo com as embaixadas africanas, para que estas auxiliem os estudantes no momento de sua chegada ao Brasil. Fonte: Agência Senado
Posted on: Mon, 01 Jul 2013 19:02:53 +0000

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