Evangelho de hoje, Quarta-feira 18 de set. 2013,Lc 7,31-35 — O - TopicsExpress



          

Evangelho de hoje, Quarta-feira 18 de set. 2013,Lc 7,31-35 — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos. — Glória a vós, Senhor Com quem, então, vou comparar as pessoas desta geração? Com quem são parecidas? São parecidas com crianças sentadas nas praças, que gritam umas para as outras: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes! Entoamos cantos de luto e não chorastes!’ Veio João Batista, que não come, nem bebe vinho, e dizeis: ‘Tem um demônio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores!’ Ora, a sabedoria é reconhecida por todos os seus filhos. COMENTÁRIOS _____________________________ O discernimento para captar o tempo de Deus. O trecho do evangelho de hoje é a sequência do relato em que João Batista envia os seus discípulos a Jesus para perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?” (v. 20). A pergunta de João revela a sua dificuldade de discernir e compreender o novo que se vai realizando na pessoa de Jesus. Jesus responde apoiando-se em Is 35,5-6; 61,1 e 26,19. Ao mesmo tempo, o leitor vê evocado, na resposta de Jesus, o discurso programático da Sinagoga de Nazaré (Lc 4,16-30). A resposta de Jesus é suficiente para fazer João compreender que o “hoje” da salvação se realiza na pessoa de Jesus, nos seus “atos de poder” e nas suas palavras. O convite de João Batista à conversão ganhou muitos adeptos, mas também rejeição: o povo que o ouviu, os publicanos, recebeu o batismo de João, enquanto os escribas e fariseus, não (cf. vv. 29-30). Na aceitação/rejeição de João Batista, é prefigurada a aceitação/rejeição de Jesus. Não se trata de aceitar ou rejeitar a proposta de alguém, mas do próprio desígnio salvífico de Deus (cf. v. 30). As parábolas dos vv. 31-32 referem-se e ilustram essa rejeição por parte dos chefes do povo. O que se afirma é a incompreensão dos escribas. Falta a eles discernimento para captarem, no tempo, a graça de Deus. SANTO DO DIA______________________________ São José de Cupertino. O santo de hoje nasceu num estábulo, a exemplo de Jesus, em Cupertino, no reino de Nápoles, a 17 de junho de 1603. Filho de pais pobres, tornou-se um pobre que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida. José quando menino era a tal ponto limitado na inteligência que pouco aprendia e apresentava dificuldades nos trabalhos manuais, porém, de maneira extraordinária progrediu no campo da oração e da caridade. São José foi despedido de dois conventos franciscanos por não conseguir corresponder aos ofícios e serviços comuns. Ele, porém, não desistia de recomendar sua causa a Santíssima Virgem, pela qual tinha sido anteriormente curado de uma grave e misteriosa enfermidade. O poder da oração levou São José de Cupertino para o convento franciscano e ao sacerdócio, precisando para isso que a Graça suprisse as falhas da natureza. Desde então, manifestavam-se nele, fenômenos místicos acompanhados de curas milagrosas, que o tornou conhecido e procurado em toda a região. Dentre os acontecimentos espirituais o que muito se destacou foi o êxtase, que consiste naquele estado de elevação da alma ao plano sobrenatural, onde a pessoa fica momentaneamente desapegada dos sentidos e entregue totalmente numa contemplação daquilo que é Divino. São José era tão sensível a esta realidade espiritual, que isto acontecia durante a Santa Missa, quando rezava com os Salmos e em outros momentos escolhidos por Deus; somente num dos conventos onde viveu 17 anos, seus irmãos presenciaram cerca de 70 êxtases do santo. A fama das curas milagrosas se alastrava como uma epidemia, exaltando a imaginação popular, e obrigando o Frei José, a ser transferido de convento para convento. Mas, os fenômenos se repetiam e o povo lhe tirava todo o sossego. Como na vida da maioria dos santos não faltaram línguas caluniosas que, interpretando mal esta popularidade atribuiu-lhe poderes demoníacos aos seus milagres e êxtases, ao ponto de denunciarem o santo Frei ao Tribunal da Inquisição de Nápoles. O processo terminou reconhecendo a inocência do religioso, impondo-lhe, porém, a reclusão obrigatória e a transferência para conventos afastados. Depois de sofrer muito e de diversas maneiras, predisse o lugar e o tempo de sua morte, que aconteceu em 18 de setembro de 1663, contando com sessenta anos de humilde testemunho e docilidade aos Carismas do Espírito Santo. Foi beatificado por Bento XIV em 1753 e canonizado por Clemente XIII em 1767. São José de Cupertino, rogai por nós! facebook/missaocatolica
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 13:20:53 +0000

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