Fundação do PSC No dia 7 de dezembro de 1913, um domingo, o - TopicsExpress



          

Fundação do PSC No dia 7 de dezembro de 1913, um domingo, o “ESTADO DO PARÁ”, jornal de grande prestígio que existia em Belém, na sua terceira página, coluna “CRÔNICA ESPORTIVA”, noticiou que “elementos esportivos de valores da elite belemense”, uns “esparsos do antigo Nort Club” e outros “retraídos no momento”, iriam fundar nesta capital o “PAYSANDU-CLUB”, “que iniciará logo suas seções de remo e futebol”. A notícia é longa, e abaixo na figura, possuem os trechos que revelam o principal objetivo da mesma — divulgar a fundação do PAYSANDU. Inclusive, a notícia, termina antecipando votos de prosperidade à nova agremiação. A 2 de fevereiro de 1914, uma segunda-feira, o mesmo jornal, terceira página, publicou o seguinte convite: Pariquis, 22, ficava entre as travessas Apinagés e São Matheus (está hoje, é a Padre Eutíquio), e era a residência de Abelardo Conduru, que foi um dos principais fundadores do Paysandu, participou de várias diretorias, era benemérito pelos relevantes serviços que prestou ao clube, e, enquanto viveu, sempre dedicou ao Paysandu, especial atenção e muito carinho. Compareceram 42 interessados, a maioria do Norte Club — mais conhecido, talvez, pelo nome “Time Negra”, isto por causa do uniforme negro — e uns poucos de outras agremiações, como por exemplo, o Internacional Club ou Internacional Sport Club, a Recreativa e etc. Hugo Manoel de Abreu Leão, que era do Nort Club mas liderava o movimento para a fundação do novo clube, foi escolhido por unanimidade, para dirigir os trabalhos. Levou Humberto Burlamaqui Simões para secretariá-lo, e, então, expôs o motivo da reunião, propondo logo que o novo nome do clube fosse denominado PAYSANDU FOOT-BALL CLUB. O nome Paysandu foi inspirado no episódio histórico “A Tomada de Paysandu”, no Uruguai, como foi dito acima. Duas de Hugo Leão: A primeira: A primeira: Vou fundar um clube para vencer o Grupo do Remo.. Respondeu Hugo Manoel de Abreu Leão, em dezembro de 1913, quando convidado a ir para o Remo. A segunda: 14 de julho de 1914, jogo Paysandu x Ipiranga, campeonato, de costas para o goleiro e de calcanhar, bateu um pênalti e fez o 6º gol do Paysandu. Deu a maior “bronca”, Hugo foi tachado de “mesquinho” e outros “carinhosos elogios”, inclusive pela imprensa, mas deu a todos a devida resposta. Resultado desse jogo 14 x 3 para o Paysandu. Depois de muitos debates, foi eleita a primeira diretoria, assim constituída: Presidente: Deodoro de Mendonça Vice-Presidente: Dr. Eurico Amanajás 1º Secretário: Arnaldo Moraes 2º Secretário: Humberto Simões Tesoureiro: Gastão Valente Comissão de Sindicância: Pedro Paulo Pena e Costa, Manuel Marcus e Edgar Proença Delegado perante a Liga: Hugo de Abreu Leão Para redigir o estatuto do clube a assembleia escolheu a seguinte comissão: Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e Arnaldo Moraes. Não estando ainda organizados os primeiro e segundo times de futebol, a eleição dos respectivos “capitães” ficou para outra oportunidade. Por fim, a assembleia deliberou que o número de sócios não excederia 50 e considerou sócios fundadores os 42 participantes da reunião. A segunda reunião realizou-se na data marcada, 10 de fevereiro de 1914, no mesmo local da primeira e com a presença de elevado número de participantes. Foi empossada a diretoria eleita, aumentando o número de sócios para 100 e foram considerados sócios fundadores, mais de 15 novos sócios que se filiaram ao Paysandu. Uniforme Hugo Leão, em seguida, lembrou que fosse logo tratado o assunto “uniforme do clube” e imediatamente propôs: camisa azul e branco em listras verticais, o escudo do clube com as iniciais “PEC” a altura do peito, calção branco. Bayma de Moraes foi de opinião contrária, opinando pelo uniforme totalmente branco. O assunto ficou em suspenso porque a reunião, devido a hora, foi encerrada e marcada a terceira para o dia seguinte, no mesmo local, as 20:30. Essa terceira reunião só se realizou a 19 de fevereiro de 1914 e na residência do presidente, Dr. Deodoro de Mendonça, na Vila Amazônia – Estrada de São Braz 30-E (a Estrada de São Braz, hoje, é a Av. Braz de Aguiar). Considerando as duas outras, a terceira reunião foi a mais concorrida das três, muita gente e o assunto “uniforme do clube” foi logo posto em discussão, mas, de imediato, Mário Bayma de Moraes com a palavra, justificou e retirou o seu projeto, pedindo, pedindo, inclusive, que fosse considerado apenas o de Hugo de Leão. Ninguém mais se manifestou a respeito e o projeto Hugo de Leão foi aprovado por unanimidade. A mudança de nome Na terceira reunião, dia 19 de fevereiro de 1914, que o Paysandu, de “FOOT-BALL CLUB” passou para “SPORT CLUB”. Ao ser lido, para a assembleia, um ofício pedindo a filiação do Paysandu à liga Paraense de Futebol, surgiu a ideia da mudança, que, após acirrados debates, posta em votação, foi aprovada por maioria de votos. E assim surgiu o nosso muito querido Paysandu Sport Club: Que foi “FOOT-BALL CLUB” por 17 dias. Sedes Fundado na Pariquis 22, daí o Paysandu foi para a residência do presidente Deodoro de Mendonça e que passou a ser chamada de “sede do Paysandu”, bonita casa, cuja frente, hoje, foi demolida e transformada em um bar. No final de 1914 e até fevereiro 1915, lá o Paysandu passou para a residência de Edgar Proença, na Vila Amazônia, Passagem Mac Dowell, de onde foi para a sede da associação Dramática, Recreativa e Beneficnte, pois surgiram a possibilidade da fusão Paysandu/Recreativa, fusão que vinha sendo debatida e estudada desde a reunião de 8 de fevereiro de 1915, do Paysandu, mas que acabou não acontecendo.
Posted on: Sat, 30 Nov 2013 23:45:59 +0000

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