GREVE GERAL - A LEITURA DO INSUSPEITO FINANCIAL TIMES! Sindicatos portugueses realizaram uma greve geral na 5ª feira como protesto contra as medidas de austeridade do governo, que eles culpam por empobrecer as famílias, destruindo postos de trabalho e provocando uma onda de emigração de jovens. Escolas, tribunais, saúde e outros serviços públicos foram os mais atingidos e de transportes públicos tiveram uma paralisação virtual. Algumas empresas do sector privado também pararam a produção, incluindo uma fábrica da Volkswagen, que é um dos maiores exportadores do país. "Um milhão e meio de pessoas estão sem trabalho e 55% deles não recebem subsídio de desemprego", disse Arménio Carlos, coordenador da CGTP-Intersindical. "Aos jovens está a ser negado o direito de encontrar a felicidade no seu próprio país." Facto raro é as organizações do patronato também manifestarem a sua compreensão relativamente às motivações para a greve. "Os trabalhadores têm motivos para estar indignados", disse António Saraiva, presidente da CIP. Num relatório fortemente crítico publicado esta semana, as quatro principais organizações patronais condenaram o governo pelo elevado desemprego e pelas quebras acentuadas no investimento e na produção, convidando-o a reconhecer que "algo estava errado". Este foi um sinal de "crescente isolamento político e social" do governo, disse o jornal Público.
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 08:27:54 +0000
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