"Hoje, cada atleticano tem um pouco de Victor. Estamos na marca do pênalti. E quem está na nossa frente é a nossa história. História que insiste em querer que sejamos o time do quase. Em 77, 78, 79, 80, 81, 86, 91, 96, 99, 2001, 2012… Sempre o time do quase. E hoje a Libertadores nos coloca na marca do pênalti. Nosso sangue corre mais rápido, nossa respiração está mais rápida. As lágrimas se preparam para cair. Seja pela velha história, ou por uma nova história. Todo atleticano que hoje vai ao Horto, ou vai ligar a televisão de sua casa, ou seu rádio, tem medo do quase. Medo de que tudo se repita. É inevitável. Maior do que nós. Ninguém quer que Ronaldinho seja mais um ídolo do quase. Reinaldo foi quase. Euller foi quase. Marques e Guilherme foram quase. Cuca precisa deixar de ser quase. O Galo precisa deixar de ser quase. Ronaldinho está certo. É o jogo mais importante da história do Galo. É o jogo que pode estigmatizar o Galo mais uma vez, ou trazer novos ventos para que todo o atleticano possa ser uma nova realidade. Mais do que nunca Roberto Drummond vai estar no Independência hoje. Aquela camisa preta e branca está pendurada no varal. E o vento, está mais forte do que nunca. E vamos sim ter que torcer contra o vento. Torcer como nunca. Telê, Elias Kalil estarão lá. Jairo, Said, Mário de Castro, Kafunga e tantos outros estarão lá. A camisa ensanguentada do capitão Gallo, o choro engasgado de Guilherme de alívio por ter vencido a arrogância cruzeirense, a decepção de Taffarel, o joelho bichado de Reinaldo, a bomba de Éder na trave do Vasco, a decepção de todos no Serra Dourada… Todos estarão lá. Mas também estará lá a vontade de todos eles. A vontade de todos eles de um dia poderem fazer a história do Galo que não fizeram. Essa vontade se une a torcida de cada atleticano. Essa vontade de todos nós estará representada em cada pedaço dos 11 que estiverem em campo. 11 pessoas vestindo o manto mais importante para nós e que vão dizer em campo como querem entrar para a nossa história. Sim, senhores jogadores. Isso não é o jogo. É a guerra. É a nossa história em jogo. É a nossa história querendo mais uma vez que sejamos aquilo que sempre fomos. Mas nós não queremos. Queremos mais. E vamos dar sangue, suor e lágrimas para que essa noite de 10 de julho de 2013 seja diferente para nós. Seja inesquecível. E vocês, senhores jogadores? Darão tudo por nossa história? Que o time entenda isso. Que o time jogue por nós. Que o time seja cada um de nós. Força, Galo" Autor: Anônimo
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 16:30:28 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015