Hoje, cedinho, fui à banca do Joel, à praça Pedro II e - TopicsExpress



          

Hoje, cedinho, fui à banca do Joel, à praça Pedro II e encontrei-me com uma pessoa que foi muito especial na vida. De longe, ele me avistou e já foi logo me escalando. Eu o chamava de Sgt. Pereira e ele a mim de cabo Véi. Trabalhamos juntos de 91 a 97 na agência do Banco do Brasil de União. Em 97 fui transferido para Brasília/DF. e retornei em 2000 para agência de Campo Maior. Figuei por lá até 2002 e pedi exoneração do banco. Quando morávamos em União, sempre que podíamos, e sempre podíamos, ao final da tarde, ao sair do banco, passávamos no trailler do Louro e Lanche e tomávamos umas geladas comendo frango à passarinha - ele adorava. Juntávamos uma galera boa e ficávamos até tarde da noite às gargalhadas em plena praça do Mercado Público. Lá, pelas tantas, quando já estávamos com o couro da testa grosso, costumávamos jogar Escravo de Jó virando o copo de cerveja bem geladinha. Hoje, ele deixou de beber e está muito debilitado. Está de semblante abatido e sem aquele entusiasmo de um guerreiro incansável... - Poxa Neto, como eu queria tanto te encontrar... E encheu os olhos de lágrimas... E eu também... Fazemos tanto malabarismo para sobreviver e, ao final das contas, tudo é só pura ilusão. Tantas noites sem dormi. Tantas discussões. Tantos dessabores. Tantas amarguras. E tudo que nos resta, a final, são estas fatias de momentos de felicidades que carregamos nas nossas reminiscências ao longo dos dias... A cada dia que se passa, vejo que tudo é somente loucura, solidão e ilusão da mente sacana humana - viver é a mais vil das idiotices que há!
Posted on: Mon, 21 Oct 2013 22:27:19 +0000

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