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Home › Gravidez › Saúde na Gravidez › Gravidez de alto risco: Corioamnionite Gravidez de alto risco: Corioamnionite Comentarios0 comentarios Comparte Share on facebook Share on twitter Share on email Share on print More Sharing Services Gravidez de alto risco: Corioamnionite Referido Saúde oral: cuidados redobrados durante a gravidez Fumar durante a gravidez aumenta o risco de sintomas psicóticos nos filhos adolescentes Gravidez num casal com Rh incompatível através da selecção de embriões Uma das possíveis complicações que se pode produzir numa gestação é a infecção das membranas placentárias e do líquido amniótico, o que pode dar lugar a um parto prematuro. Embora seja pouco frequente, se se produz uma rotura prematura das membranas os germes da vagina ou do recto podem passar para o útero infectando-o. Um controlo rigoroso da grávida e um diagnóstico precoce evitarão os riscos. O que é a corioamnionite? É uma infecção das membranas placentárias e do líquido amniótico. É um pouco frequente, apresenta-se em cerca de 1 a 2 % de todas as gravidezes, mas é mais comum nos partos prematuros visto que a corioamnionite pode causar bacteremia (infecção no sangue) na mãe e provocar um parto prematuro e uma grave infecção no neonato. Durante a gestação, o muco cervical e as membranas ovulares formam uma importante barreira que separa o feto e o liquido amniótico (esterilizados) do canal vaginal (carregado de bactérias), pelo que quase nunca se observam germes no líquido amniótico antes do parto. Mas, às vezes, se há uma rotura prematura das membranas, os germes passam ou ascendem desde a vagina até ao útero infectando o liquido amniótico. A infecção também se pode produzir através do sangue ou depois de um procedimento obstétrico invasivo, como a amniocentese. O risco de contágio depois de uma amniocentese diagnóstica é aproximadamente de 1%; depois de transfusões intra-uterinas é de cerca de 5%. Os organismos geralmente responsáveis da corioamnionite são os que normalmente se encontram na vagina, incluindo a E-coli. Os estreptococos grupo B também podem produzir a infecção. Sintomas principais - Febre - Aumento da frequência cardíaca na mãe e no feto - Dor ou sensibilidade no útero - Odor desagradável do liquido amniótico - Leucocitose materna (>15 000 leucócitos/mm3). Estes sintomas podem parecer-se aos de outros transtornos ou problemas, pelo que será necessário um exame minucioso do obstetra para assegurar-se. O diagnóstico realiza-se através de umas análises de laboratório para detectar a infecção. Às vezes é necessário controlar o líquido amniótico através de uma amniocentese (extracção do liquido com uma agulha). As mulheres que tiveram um episódio prévio de corioamnionite devem ter mais cuidado em futuras gravidezes visto que apresentam mais risco de voltar a apresentar outro episódio similar (embora não necessariamente). O papel do obstetra na sua prevenção consistirá em realizar cultivos de urina e vagina, investigações para descartar infecção por clamidia e mycoplasma, e cultivo do recto para descartar infecção por estreptococos do grupo B. também se tratará de identificar em futuras gravidezes a aparição de ameaça de parto prematuro e de rotura prematura das membranas. Complicações Os riscos mais frequentes associados à corioamnionite são: bacteriemia da mãe ou do feto, aumento da mortalidade perinatal, desprendimento prematuro da placenta, atonia uterina, etc. Tratamento da corioamnionite O tratamento dependerá do estado de saúde da grávida e dos seus antecedentes médicos, do avanço da doença, da sua tolerância a certos medicamentos e das expectativas de evolução do transtorno. Imediatamente quando se diagnostica a infecção também se administram antibióticos para tratar a corioamnionite. Frequentemente é necessário induzir o parto para prevenir complicações na mãe ou se o feto está em perigo, e continuar com os antibióticos uma vez que deu à luz. Recomenda-se, sempre que se possa, levar a cabo um parto vaginal para evitar a contaminação da cavidade peritoneal durante o nascimento. Mas perante qualquer problema, deve-se praticar uma cesariana. De facto, o índice de cesarianas em pacientes com esta infecção é bastante alto devido ao facto de ser frequente o trabalho de parto disfuncional ou o sofrimento fetal. Para que serve o liquido amniótico? Este liquido forma-se na quarta semana de gravidez, quando o embrião já está aninhado nas paredes do útero e quando se começa a formar a cavidade amniótica, a qual se irá enchendo de liquido. Durante o primeiro trimestre, este líquido é um ultrafiltrado do plasma sanguíneo materno, mas a partir da 12ª semana também o bebé intervém com a sua urina. O líquido amniótico protege a criança de lesões externas, serve de amortecedor para as pancadas e evita que a pressão que os seus próprios órgãos exercem afecte o bebé. Para além disso mantém o bebé quente (à temperatura do seu organismo), ajuda a desenvolver os pulmões e alimenta o bebé, já que cada golo de líquido amniótico proporciona ao seu bebé iões e proteínas. Também é um importante indicador do estado de saúde do bebé e de possíveis complicações. No caso de existir muito, pode determinar que sejam gémeos, que haja diabetes ou más-formações do feto. Se há pouco, significa que existe um perigo claro, devido, por exemplo, a uma fissura na bolsa ou a um problema no sistema renal do bebé. Isto pode provocar infecções uterinas ou que o feto comprima o cordão umbilical, pelo que será necessário adiantar o parto. Graças ao líquido amniótico podem-se diagnosticar más-formações, já que contém um grande número de células fetais com as que se pode conhecer o cariótipo do bebé e saber se padece de uma doença cromossómica.
Posted on: Thu, 07 Nov 2013 22:46:14 +0000

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