INFORMAÇÃO, A PRIMEIRA VÍTIMA DA GUERRA Como já disse o - TopicsExpress



          

INFORMAÇÃO, A PRIMEIRA VÍTIMA DA GUERRA Como já disse o dramaturgo Ésquilo, "na guerra, a verdade é a primeira vítima". A PM do Rio está pagando por seus erros de despreparo da tropa. E agora acha que vai vencer a guerra da informação. Depois de ter anunciado pelo Twitter que advogados da OAB-RJ estavam prejudicando o trabalho da polícia -- o que foi comprovadamente uma inverdade -- pessoas simpáticas aos protestos divulgaram pelas redes sociais vídeos que incriminariam supostos agentes do Serviço Reservado da PM nos ataques aos próprios policiais. Ainda procuro um vídeo que apresente prova contundente dessa denúncia. Se você tiver, envie para reporterdecrime@globo Essa teoria conspiratória teria fundamento se houvesse algum grupo organizado para vitimizar a PM e criminalizar os manifestantes. Ou mesmo quisesse botar mais lenha na fogueira com a intenção de desestabilizar ainda mais o governo do estado. A verdade é que há muitos policiais que gostariam, sim, de estar participando dos protestos contra o governador. Sobretudo aqueles que não ganham as gratificações pagas aos policiais do Bope e do Batalhão de Choque. O uso da infiltração de agentes nas manifestações é legal e legítimo, mas esses policiais têm que se limitar a acompanhar os protestos para identificar eventuais ações criminosas ou produzir dados para os serviços de inteligência se prepararem contra atos criminosos. Eles não podem em hipótese alguma incitar os manifestantes ou mesmo praticar atos ilegais. Não podem sequer encobrir os rostos. Ao serem descobertos devem sair de fininho e ficar um bom tempo na "geladeira". Eles não podem servir para intimidar ou inibir as manifestações, que devem ter toda a liberdade num regime democrático. Os manifestantes, por sua vez, não podem compactuar com atos de vandalismo nem de qualquer tipo de violência. E, se quiserem dar um bom exemplo à PM, também devem redobrar o cuidado na hora de divulgar informações pelas mídias sociais. Ontem à noite, muita gente jurava que um manifestante havia sido atingido por bala de fuzil, quando se comprovou no hospital que ele na verdade fora alvo de um disparo de bala de borracha.
Posted on: Wed, 24 Jul 2013 03:24:49 +0000

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