LIBERTINAGEM “Ébrio caminho do destino, Abraça-me com teu - TopicsExpress



          

LIBERTINAGEM “Ébrio caminho do destino, Abraça-me com teu sopro Ventania afaga em maroto Os lisos negros cabelos Da virgem Poty cândida Zéfiro solitário do divino, Sou teu ser seguidor, Deixo tudo por ti, amor Para tocá-la aos selos Durante aquela embriaguez lânguida Maior que tudo o que amo É minha infinita vontade de amar Aquilo que sentimos ao encontrar, Ômega natural num todo acabado Se deleitando no ímpar prazer Que essa vida proporciona ao chamo Que une, num só, duas alfas Iniciadoras estrelas d’ alvas Um ao outro já acariciado Transformar-se num único ser Amadurecido pelo impassível tempo O corpo é fruto adocicado Açucarando mais quando desflorado Numa dimensão espacial incalculada, Fonte da represa do querer, A vida carrega um lamento Consigo um choro cabal, Sem lágrima um olho fatal Lança-te uma última olhada Sobre o seu nu ser Seus beijos, meu desejo maior Libertinagem imensa que ferra Um peito combatido e enterra Minhas ânsia mais loucas, E as mais profanas vontades Sabendo íntimos segredos de cor Ao disfarce inescrúpulo da vida, Acordada, parecendo adormecida As paredes do coração envoltas Aprisionando nossas liberdades’’. (p.f.).
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 20:09:59 +0000

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