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MA ANALISE DO PONTO DE VISTO ECONOMICO E FINANCEIRO SOBRE O PREJUIZO DA NOSSA NAO PARTICIPACAO NA COPA DO MUNDO. ESTE ARTIGO E DA AUTORIA DA PAGINA DO FACEBOOK DA AFRICAN FOOTBALL. NAO E DA MINHA AUTORIA, EMBORA FINANCAS, ECONOMIA E O FUTEBOL SAO AS MINHAS AREAS DE ESPECIALIDIDADE. POSSO DIZER QUE O ASSUNTO AQUI TRATADO PELO ESSE ESPECIALISTA ESTA BEM EXPLICADO. CABO VERDE FORA DO MUNDIAL. QUEM PAGA O PREJUIZO? É caso pra se dizer: nadaram, nadaram e morreram na... Praia, sede administrativa da Federação de Cabo Verde. Foi porventura aí que se cometeu o grosseiro erro de avaliação da ‘não suspensão’ do defesa Varela, que tira do Mundial esse espetacular grupo de jovens e ambiciosos jogadores comandados pelo Lúcio Antunes. A página Facebook do African Football resumiu bem o vexame: ‘um dia se ganha, outro dia se perde...’ Mas perder desta forma tem implicações que vão além dessas incontáveis análises do regulamento de disciplina da FIFA e seus artigos 18, 19 etecetera e tal. Um Mundial de futebol é um acontecimento ÚNICO na carreira de um participante, seja ele atleta, dirigente ou técnico. Sei do que falo porque estive em seis. Vi a decepção do Zico em 82, o expressivo abraço coletivo de Marrocos (contra Portugal no México 86), o bailado contagiante do Roger Milla no Itália 90, a raiva do Maradona com sua exclusão no USA 94, a alegria do Zidane na final do França 98. Cabo Verde estava a 180 minutos da consagração. Era missão mais que possível para essa geração de jogadores – a grande maioria mal pagos – que têm aprendido enormemente nos gramados europeus e cujo esforço, dedicação e alto grau de profissionalismo vinham tapando o amadorismo de quem os dirige. Moralmente, esses Ryans, Nivaldos, Heldons e & devem estar arrasados. A incompetência de alguém os garfou quando menos esperavam. Um Mundial representa para seleções emergentes como a dos Tubarões Azuis um maná financeiro. A qualificação faria entra nos cofres da Federação 8 milhões de dólares. Os fornecedores de material desportivo viriam bater à porta na expectativa de obter a preferência. Idem aspas para os fabricantes de chuteiras. Um exemplo: em janeiro de 1994 Ronaldo, então com 17 anos, cobrava 10 mil dólares/ano pelo seu contrato com a Nike. Com o Brasil classificado, levei-lhe uma proposta da Diadora de 150.000, Usd,. 24 horas depois a Nike cobriu a oferta e ele renovou por 600.000, Usd/ano. Os agentes de cadernetas de cromos, amontoados nos saguões dos hóteis, disputam-se a tapas a exclusividade das fotos. Os representantes dos jogadores negociam os termos da utilização das chuteiras ao jogo – começando por pedir 10 mil. Ou seja, negociado por baixo, cada jogador de Cabo Verde teria garantido 30 mil só por entra em campo na fase de grupo. O cachê dos jogos de preparação que antecedem a competição dispara e, para uma seleção emergente como a de Cabo Verde, poderia chegar a 100 mil por direitos televisivos. Para a carreira de um jogador, um Mundial é uma rampa de lançamento para outros voos. Os passes são revalorizados em função do desempenho, mas sempre pra cima. Ryan Mendes – a estrela da companhia, por quem o Lille pagou 3 milhões de euros - seria facilmente revendido para outro mercado por 15 milhões. E os clubes formadores em Cabo Verde teraim direito a 5% dessa verba em conceito de contribuição de solidariedade (caso, é óbvio, que os passaportes desportivos tenham sido emitidos na altura das transferências). Pergunta: quem assume o erro e, sobretudo, quem paga o prejuízo?
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 11:00:45 +0000

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