Mais devedores buscam limpar o nome Não é só o Banco Central - TopicsExpress



          

Mais devedores buscam limpar o nome Não é só o Banco Central que mostra que a renegociação de dívidas está em alta. Os números dos birôs de crédito, empresas que administram os bancos de dados de devedores inadimplentes, mostram que a quantidade de tomadores que tem “limpado o nome” avançou no ano. E deve crescer mais, na medida em que os birôs prometem nova rodada de “feirões” para renegociação de dívida no segundo semestre, à semelhança do que ocorreu no ano passado. A Serasa Experian planeja, a partir de agosto, retomar os eventos de renegociação em massa, afirma Carlos Henrique de Almeida, economista do birô. Segundo Almeida, considerando os quatro primeiros meses do ano, 8,9 milhões de nomes deixaram a lista negra da Serasa, o que representa um aumento de 6,4% ante o mesmo período de 2012. No mesmo período, 11,2 milhões de CPFs passaram a fazer parte do banco de dados, com queda de 2,1%. Há basicamente duas formas de um devedor limpar seu nome. A primeira é quitar integralmente sua dívida anterior. A segunda é pagar pelo menos a primeira parcela da dívida renegociada. Na Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito, as exclusões de CPFs da base subiram 4,1% no primeiro semestre, ante igual período de 2012, e as inclusões caíram 2,4% no mesmo período. O birô não divulga os valores nominais de entradas e saídas. “Há um crescimento da disposição de credores para negociar dívidas em atraso, em parte graças ao aumento da competição bancária”, afirma Fernando Cosenza, diretor da Boa Vista. O birô, porém, informa um dado importante para se entender o perfil de quem deve: historicamente, 50% dos devedores que são excluídos do seu cadastro – que pagaram suas dívidas portanto – voltam à base de dados “negativa” no período de um ano. A consulta de tomadores aos bancos sobre liquidação antecipada de dívidas e possibilidade de renegociação de contratos também vem aumentando, relata Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi, associação que reúne bancos e financeiras. Em parte, esse aumento de consultas é resultado de um maior monitoramento e comunicação dos bancos com seus correntistas sobre as dívidas, com objetivo de evitar que o orçamento do tomador estoure – e que isso acabe em inadimplência para a instituição financeira, afirma Tingas. Fonte: Valor Econômico
Posted on: Wed, 04 Sep 2013 15:22:04 +0000

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