Mais uma vez os professores se deram mal aqui em MT; a Justiça - TopicsExpress



          

Mais uma vez os professores se deram mal aqui em MT; a Justiça decretou a ilegalidade da greve e determinou o retorno as atividades. Nesse País é sempre assim, o professor não tem direito de lutar por melhores condições de trabalho e remuneração e qualquer paralização em protesto é ilegal. Porque isso acontece ? É fácil responder. Comparando com os metalúrgicos entre os quais o Molusco alicerçou a sua militância politica o movimento sempre deu certo porque as paralizações causavam milhões de prejuízos aos cofres públicos pela não arrecadação de impostos sobre principalmente automóveis que deixavam de ser produzidos e não havendo produção não há imposto; outro setor grandemente prejudicado era o bancário pois sem automóveis para serem vendidos não havia juros a ser pagos nos financiamentos pelos compradores e também o custo das apólices de seguro. Com toda essa pressão o setor acabava sucumbindo as reivindicações e hoje os metalúrgicos tem várias conquistas fruto dessa luta. Os Juízes ganham um salário exorbitante e justificam que para serem efetivados na função devem ser aprovados em um concurso público dificílimo e que pela sua capacidade demonstrada no resultado do concurso se ADVOGASSEM ganhariam muito mais e como são impedidos de realizar qualquer outra atividade (exceto a de magistério) ainda GANHAM POUCO. O professor por outro lado, sempre foi desvalorizado pelo Estado que não investe no RECURSO HUMANO por NÃO REPRESENTAR VOTO e NÃO GERAR ARRECADAÇÃO. No Estado do Paraná o hoje "bonzinho" Alvaro Dias quando Governador do Estado e diante de uma greve MANDOU A POLICIA MILITAR BAIXAR O PAU NOS GREVISTAS. O professor da rede pública pelo seu nível de instrução e qualificação profissional recebe um salário de miséria se comparado com outros setores públicos. Mas o problema não encerra aí. Na educação privada a alguns anos atrás (bons tempos) as Instituições de Ensino Superior pagavam o salário mais adicionais de hora atividade; hora de iniciação científica e hora de orientação de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia). Muitas instituições passavam por dificuldades financeiras pelo alto índice de inadimplência e proteção legal aos inadimplentes que poderiam continuar estudando e até fazer provas sem pagar a faculdade o que acarretava sempre uma série de atrasos de pagamento por parte das instituições. Mais recentemente começaram a se formar GRUPOS ECONÔMICOS que viram na educação não a sua função social mas um NEGÓCIO ALTAMENTE LUCRATIVO e hoje graças a politica de inclusão social do MEC PeTralha através do Pro Uni e do FIES há um grande filão a ser explorado SEM RISCO DE INADIMPLÊNCIA pois os COFRES PETRALHAS estão ABARROTADOS. Mass esses grupos que estão assumindo o controle e o comando da Educação Privada estão aplicando uma politica nefasta de "MAXIMO LUCRO COM O MINIMO INVESTIMENTO" e põem em prática essa máxima REDUZINDO SALÁRIOS dos professores das instituições que compram ou fazem fusão através de "SINERGIAS". Como fazem essa redução ? No RS a ULBRA pagou para ver em uma Reclamação Trabalhista movida por um professor que teve cortadas as suas horas atividade e de iniciação científica. O Juiz de 1ª Instância assim como o TRT deram ganho de causa ao professor mas no TST o Ministro Relator seguido pelos demais reformou a decisão sob o argumento de que a hora aula engloba por serem inerentes a atividade de docência a preparação de aulas; provas; trabalhos e sua correção e não há AMPARO LEGAL EM HORA ATIVIDADE E DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PESQUISA) porque não está disciplinada na LDB (Lei de Diretrizes e Base) da Educação; Convenção Coletiva de Trabalho (nenhum Sindicato pelego previu nas CCT) e na Constituição Federal. E agora que para os Governantes quanto mais burra for a massa mais manipulável será vamos ver que rumo vai tomar a educação pública e privada no Brasil.
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 23:35:34 +0000

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