Manicure, uma Profissão de Risco e Responsábilidade Olá, - TopicsExpress



          

Manicure, uma Profissão de Risco e Responsábilidade Olá, prezada colega profissional das unhas. Quero pedir licença a você para abordarmos um assunto que eu, como cabeleireiro há 22 anos, tendo trabalhado 14 anos em salão, e você que também já tem os seus anos de vivência em salão. Digo vivência, pois é diferente de experiência. Experiência significa reconhecer os erros que todos nós cometemos e buscar uma melhora contínua; vivência é o que a maioria faz, na soberba de achar que já sabem tudo, repetem os mesmos erros anos a fio. Não adianta manter-se informada apenas sobre esmaltes da estação. A manicure está sempre exposta a riscos e infecções por causa da falta de cuidados com a higiene dos instrumentos de trabalho. Um assunto pouco glamouroso, porém muito importante para o dia-a-dia da beleza, isso sem falar na responsabilidade e respeito que qualquer profissional deve ter com suas clientes. Se você já é uma profissional de vários anos ou está começando agora, espero que esse artigo possa lhe ser útil. Não sei quantas profissionais esse artigo irá atingir, porém se ele tocar a sensibilidade para com a seriedade de apenas uma dessas profissionais eu já me sentirei muito feliz. “Ninguém pode nos ver, mas estamos em todos os lugares. Na grande maioria das vezes, só nos descobrem quando já causamos desastres”. Parece assustador, mas esta é a realidade de vírus, bactérias, fungos e parasitas, agentes responsáveis pela transmissão de infecções que estão presentes em todos os lugares. Você que é manicure, já parou para pensar, por exemplo, na enorme quantidade de microrganismos que fica embaixo das unhas das mãos? E nas unhas dos pés? Por isso a esterilização de bacia, alicate (atualmente há no mercado alicates com bico descartável), tesoura, espátulas e outros acessórios de trabalho são tão importantes. E não são apenas as clientes que correm riscos ao usar uma tesourinha, alicates, espátulas e outros que estejam mal esterilizados, ou até mesmo sujos. As próprias profissionais e seus colegas de trabalho estão sujeitos à contaminação por uma variedade enorme de vírus. Esses inimigos invisíveis são bem mais resistentes do que podemos imaginar: o vírus da hepatite C, por exemplo, consegue sobreviver até uma semana numa espátula reutilizada. É preciso saber que existem dois tipos de fontes de infecção: as animadas (que têm vida), como bichos e pessoas portadoras de vírus como HIV, hepatite B e C; e as inanimadas (sem vida), como materiais e equipamentos de trabalho. Entende-se por infecção algumas reações adversas, como eritema, edema, dor, pus e, às vezes, até febre, decorrentes da presença de microorganismos no corpo. E através da pele (mucosa) e das secreções, como sangue, que eles chegam aos hospedeiros. Ou melhor, a nós. Como se não bastasse, além da grande quantidade de inimigos microscópicos e invisíveis soltos por aí, ainda temos que contar com os hospedeiros susceptíveis, ou seja, indivíduos que estão com o organismo debilitado e, por isso, mais frágeis às contaminações: “Esta transferência de microorganismos pode se dar através do contato direto com nossas mãos, ou através do contato indireto, via materiais específicos. Este é o caso dos instrumentos que as manicures utilizam diariamente”. Agora você começa a entender quais são as responsabilidades de uma manicure. Todo material que tiver entrado em contato com seres humanos pelo menos uma vez já pode ser considerado contaminado e, portanto, precisa ser devidamente higienizado. “A limpeza é a remoção de material orgânico (vivo) dos utensílios. Segundo as recomendações da vigilância sanitária, a esterilização correta só é possível através do uso de escovinhas e vibrações ultra-sônicas, juntamente com soluções anti-sépticas, detergentes e desinfetantes”.
Posted on: Sun, 24 Nov 2013 04:40:47 +0000

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