Mercado de seguros do país é o mais atraente para os EUA O - TopicsExpress



          

Mercado de seguros do país é o mais atraente para os EUA O mercado brasileiro é o mais procurado pela indústria norte-americana de seguros para a realização de investimentos, segundo a KPMG. Dos entrevistados pela empresa de auditoria, 15% afirmaram que suas companhias planejam aportar mais de US$ 5 milhões no Brasil no próximo ano. China, Índia e Colômbia aparecem nas posições seguintes, com 9%, 8% e 6%, respectivamente. “A relação entre prêmio [valor que as seguradoras recebem dos clientes> e PIB do Brasil é a menor entre os países emergentes. Por isso, o mercado ainda tem muita oportunidade de crescimento”, diz Lucio Anacleto, sócio da KPMG no Brasil. “Aqui, quase só se pensa em seguro de vida e de carro. A incidência de outras modalidades de seguro é bastante pequena”, acrescenta. “Se olharmos a tendência de expansão do setor, a expectativa é que haja uma elevação na casa dos dois dígitos por ano.” A pesquisa também mostra que aumentou o número de empresas que investirão em expansão geográfica. Em 2012, 20% dos entrevistados planejavam aportar em outros países. Neste ano, o número subiu para 34%. A estratégia de operar em países diferentes ultrapassou outras que costumavam ser prioridade, como fusão e aquisição, propaganda e marketing e transformação do modelo de negócios. O acesso a novos mercados também foi apontado como principal motor para alavancar alianças e aquisições por 41% dos ouvidos. Mudanças regulatórias ficou em segundo lugar, com 36%. *Fábrica para exportação A Tipler, indústria de borracha do Rio Grande do Sul com foco em recapagem, investirá R$ 84 milhões para aumentar sua capacidade de produção em 30%. O projeto de expansão também inclui uma fábrica no exterior, possivelmente na Argentina. Hoje a empresa produz cerca de 1.800 toneladas por mês. A capacidade, porém, é de 3.000 toneladas. “Atualmente podemos dobrar nossa participação no mercado sem investir R$ 1″, afirma o diretor-presidente da empresa, Sérgio de Faria Bica Jr. “Vamos ampliar, mesmo assim, porque os equipamentos são de longo prazo de instalação –cerca de 18 meses entre o projeto executivo e o início das operações.” Com unidade no exterior e investimentos na planta brasileira, a empresa pretende dobrar seu faturamento, que neste ano deve ficar em R$ 400 milhões. Também planeja elevar a participação das exportações dos atuais 6% da receita para 20% até 2017. Sobre realizar uma expansão em época de fracos resultados da economia brasileira, Bica Jr diz que o setor não costuma ser influenciado pelo ritmo do PIB. “Quando a economia dispara, as empresas compram pneus novos e quase não nos procuram. Quando despenca, a demanda por recapagem cresce um pouco”, diz. “Claro que sentimos o efeito do cenário recessivo, mas não de forma acentuada para parar os investimentos.” R$ 400 milhões deve ser o faturamento da empresa neste ano R$ 800 milhões deve ser a receita bruta em 2017 *Quase 50% dos clientes já tiveram acesso a crédito negado Quase metade dos consumidores já teve empréstimo negado, segundo pesquisa do SPC Brasil. Entre as 604 pessoas entrevistadas em todas as capitais brasileiras, 47% afirmaram que já tiveram pedidos de financiamento reprovados. O principal motivo é a inadimplência (36%), seguido por renda insuficiente (33%) e por falta de comprovação de recursos (23%). Os bancos são a primeira opção para quem busca crédito (75%). Familiares (45%) e amigos (25%) também aparecem como fontes de empréstimo, segundo a pesquisa. “A relação com agências bancárias é impessoal, mas com pessoas da família, não. Por isso, é preciso ficar atento a esse tipo de transação, pois 45% dos entrevistados falaram que teriam vergonha de cobrar dinheiro de pessoas próximas”, diz Flávio Borges, da entidade. Entre os consultados, 41% já usaram o nome de terceiros para comprar. “Esse é um dos principais causadores de negativação no SPC Brasil, pois a pessoa que tem o nome sujo usa outro CPF para contrair novos empréstimos.” *Solventes em alta O consumo de produtos químicos no mundo cresceu a uma taxa anual de 8% entre 2008 e 2012, segundo pesquisa feita pelo BCG (Boston Consulting Group). Os gastos subiram de € 1,9 trilhão para € 2,6 trilhões no período analisado. A Ásia teve taxa de 14% de aumento ao ano, seguida por África e Oriente Médio (8%) e pela América Latina (7%). Os números foram mais altos em regiões emergentes por causa dos níveis de crescimento industrial elevados, de acordo com a pesquisa. Nos mercados desenvolvidos, os índices são mais baixos –apenas 1% na Europa e 3% na América do Norte. No geral, o setor de distribuição dos produtos químicos teve uma expansão anual de 9% entre 2008 e 2012. Para contratar uma distribuidora, o critério mais usado pelas produtoras permaneceu o de relevância no mercado entre 2010 e 2013. Experiência e disponibilidade de serviços adicionais (como inventários e embalagens), porém, passaram a ter peso maior na seleção. *Não deu química As fusões e aquisições no setor químico americano não cresceram conforme o esperado no primeiro semestre deste ano, constatou a consultoria A.T. Kearney. As poucas operações que aconteceram foram impulsionadas pelas empresas de private equity, que cresceram 23% em relação ao mesmo período do ano passado. “Os investidores estão mais cautelosos por conta da instabilidade econômica nos Estados Unidos e na Europa e com a desaceleração da China”, afirma Edson Bouer, diretor da A.T. Kearney e presidente da Associação Brasileira de Engenharia Química. “Eles preferem investir mais em seus próprios negócios a se arriscarem em fusões.” Fonte: Folha de S.Paulo
Posted on: Mon, 05 Aug 2013 19:12:30 +0000

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