Muito triste. Em política (com "p" minúsculo) a coerência é sacrificada em nome do indivíduo ou do grupo manter-se no poder. A História está aí, cheia de exemplos, é o que mais tem. Constatam que trairam seus ideais ao amarrar-se a alianças espúrias e inconsistentes e que não puderam, depois de dez anos, realizar as reformas para as quais foram eleitos. É isso? Entendi direito? O Maluf não era um cara legal? E o Janene, não era um progressista? Nossa!... A sugestão para quem traiu seus ideais é uma nova reencarnação. Nesta não vai dar. Enquanto isso, lembremos uma antiga canção que fala para a geração que construiu o PT sobre o fenomêno que está sendo vivido por parte da cupúla do Partido que reuniu um dia a Esperança do povo brasileiro, o de ter vivido uma vida e ao fim estar decepcionado consigo mesmo; "Minha dor é perceber Que apesar de termos Feito tudo o que fizemos Ainda somos os mesmos E vivemos Ainda somos os mesmos E vivemos Como os nossos pais..." Super triste, mas real. Coerente é o Plínio, é o Hélio Bicudo e tantos outros que preferiram abster-se do poder à abster-se da lucidez e da coerência. Ir justificando incoerência atrás de incoerência em nome de manter o poder pelo poder acaba degraadando a sanidade mental e fazendo o indivíduo perder a lucidez. Um grupo de indivíduos sem lucidez perde o Norte e o senso de ridículo. Muito triste para quem já foi a o Partido da Esperança.
Posted on: Sun, 21 Jul 2013 14:54:43 +0000
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