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Médico será investigado por superdosagem de antibiótico O profissional receitou a um paciente idoso, fumante, com infecção pulmonar, o antibiótico azitromicina de oito em oito horas. A dosagem seria prejudicial Publicado em 15/10/2013, às 20h32 Orkut Da Agência Estado Ganhou repercussão nas redes sociais a imagem de um receituário médico preenchido por um profissional argentino, pertencente ao programa Mais Médicos, do governo, no qual uma dosagem de um antibiótico indicada ao paciente é três vezes superior à usual. O médico Juan Pablo Cazajus está registrado no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) com o número 38.128 e tem atendido numa Unidade Básica de Saúde (UBS) de Nova Tramandaí, em Tramandaí, no litoral norte do Estado. Cazajus médico receitou na semana passada a um paciente idoso, fumante, com infecção pulmonar, o antibiótico azitromicina de oito em oito horas. A dosagem seria prejudicial. Dentro da nossa Farmacologia, esse antibiótico é receitado 500 miligramas por dia, no máximo por cinco dias. Ou seja, um comprimido por dia. Há uma superdosagem, afirma o presidente do Cremers, Fernando Matos. Ele, que é cirurgião gastrointestinal, completa: Nesse caso, é um medicamento controlado e tem de ser dado com cuidado, principalmente para crianças e idosos. Uma superdosagem poderá acarretar danos, tanto no fígado, como nos pulmões e no sistema gastrointestinal. O conselho abrirá uma sindicância para apurar o caso. Queremos saber do médico a razão para essa dosagem, que aparentemente não tem o porquê de se fazer. Assim como ouvimos médicos brasileiros nesses casos, também temos de ouvir esse médico estrangeiro, pois a lei é única, afirma. O secretário de Saúde de Tramandaí, Mário Morita, não atendeu aos telefonemas da reportagem. Já o Ministério da Saúde afirmou por nota que um médico supervisor vinculado ao programa foi encaminhado ao local para acompanhar e avaliar a atuação do profissional. De acordo com o Cremers, dados em branco no registro do médico argentino deixados pelo ministério dificultam a apuração da suposta irregularidade. Até agora, o ministério não informou o endereço do médico na cidade, nem o do seu preceptor e do seu tutor, que seriam os médicos responsáveis por acompanhar o trabalho desse médico. Esses dados facilitariam muito para averiguarmos a situação. Esses dados não constam em nenhum dos 45 registros de médicos do programa no Estado, diz Matos. Cazajus, assim como o paciente que teve o antibiótico receitado, não foram encontrados pela reportagem.
Posted on: Wed, 23 Oct 2013 22:46:53 +0000

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