Médicos: Importação de médicos provoca reações corporativas. Por Gabriela Allegrini Imprimir E-mail Detalhes Publicado em Terça, 29 Novembro -0001 20:53 inShare IMPORTAÇÃO DE MÉDICOS PROVOCA REAÇÕES CORPORATIVAS Por Gabriella Allegrini Associações revoltam-se contra a importação de profissionais cubanos. Mas número de profissionais é insuficiente A reação da maioria das entidades médicas contra a importação de médicos estrangeiros pelo Brasil, principalmente cubanos, foi quase uma declaração de guerra. Diversas notas, manifestações, in inuações de que seriam médicos de segunda categoria, que viriam ao Brasil trabalhar pela revolução marxista... viu-se de tudo. Mas por que tanto barulho em relação a uma prática que ocorre em vários lugares do mundo, tais como Inglaterra, Canadá, Austrália, que adicionam profissionais estrangeiros a seus sistemas de saúde sem nenhuma gritaria? E, no Brasil, o problema é real. Principalmente nas regiões Norte e Nordeste, o número de profissionais para cada mil habitantes equipara-se aos dos mais pobres países africanos. E a população percebe onde está o gargalo. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, mais da metade da população, 58,1%, acredita que o principal problema do SUS é a falta de médicos. Para igualar o sistema de saúde da Inglaterra, que o Brasil adotou como modelo e no qual há 2,7 médicos por cada mil habitantes, o Ministério assegura que o País precisaria contar hoje com 168.424 profissionais a mais. Com o atual cenário e a expansão de vagas de graduação prevista até 2014, essa meta só poderá ser atingida em 2035.
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 12:03:41 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015