Notas à mensagem do Klaus P. Tofanetto, pela qual muito - TopicsExpress



          

Notas à mensagem do Klaus P. Tofanetto, pela qual muito agradeço: Honoré Cardoso, que, decerto por modéstia literária, se esconde sob o pseudônimo de Honoré Balzac, é, com toda a evidência, um doente mental. Só o fato de interpretar a expressão voto de pobreza em matéria de opinião como uma proibição e uma prova de autoritarismo controlador já mostra isso. Todos os alunos entenderam que era uma figura de linguagem e expressava apenas uma recomendação (aliás muito saudável num país onde abundam os palpiteiros). Tanto que dezenas desses alunos publicam livremente suas opiniões em sites e jornais, e nunca foram criticados por isso. Ao contrário, tenho elogiado muito o trabalho do Felipe Moura Brasil, do Ronald Robson, do Rodrigo Gurgel, do Paulo Briguet e de tantos outros. Já o nosso Balzac, ao ouvir um conselho benevolente, entende-o como proibição legal, treme nos alicerces e sai dali dizendo que foi intimidado, coitadinho. Em segundo lugar, ele diz que exerço controle mental sobre os meus alunos. Eu desejaria saber como faço isso numa breve aula semanal por internet transmitida para milhares de pessoas que não vejo e com as quais não tenho nenhum contato pessoal. Essa é certamente a mais notável operação de magia já registrada na História. Pior ainda, ele afirma ter-me ouvido dizer que sou o único que pode salvar a cultura brasileira. O que eu disse é que não há no Brasil nenhum outro curso com essa finalidade, o que é um fato patente. É impossível que não haja outras pessoas capacitadas, mas nenhuma delas tomou esse objetivo como meta pedagógica explícita. O menino deforma instintivamente o que ouve, amoldando-o ao padrão da sua loucura. Porém o auge da demência é atingido quando ele afirma ter-me ouvido dizer que eu e outros líderes do grupo (os quais aliás não existem, pois só quem dirige a coisa sou eu) seríamos o único meio de salvação, o único canal de comunicação entre Deus e o homem, o que faria de mim, na mais modesta das hipóteses, um temível concorrente de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não é preciso explicar que eu nunca disse uma enormidade desse calibre nem poderia dizê-la, pois já disse mil vezes que não tenho cacife para dar orientação religiosa a ninguém, limitando-me, em caso de interesse religioso, a encaminhar o aluno à Igreja Católica, da qual, salvo engano, não sou fundador nem Papa. Aliás nem coroinha. Meu curso tem mais de duzentas aulas gravadas e transcritas, à disposição de qualquer recém-chegado. TUDO o que eu disse nas aulas e em algumas conferências suplementares está ali registrado, e NADA se aproxima, nem de longe, do que esse possesso imagina ter ouvido. Para completar, ele diz que exijo dos alunos, em nome da salvação da cultura brasileira, um alto compromisso de tempo e/ou finanças. No que diz respeito a tempo, o conselho que tenho repetido centenas de vezes é o de Aristóteles: exercitar a inteligência COM MODERAÇÃO. Em muitas aulas cheguei a dizer explicitamente que estudar mais de três horas por dia (cálculo evidentemente aproximativo) é inútil e até prejudicial. Quanto ao alto compromisso financeiro, ele consiste das mensalidades de 50 reais mensais, que fazem do meu curso, até onde percebo, o mais barato do Brasil. Que o sujeito é maluco, não se discute. Já teve problemas com drogas e não sei se os tem ainda. Mas também não sei é se o contato com grupos evolianos danou ainda mais a sua saúde mental. Julius Evola é ótimo nessas coisas.
Posted on: Tue, 22 Oct 2013 05:51:31 +0000

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