O ACESSO AO AEROPORTO DE SAO GONÇALO DO AMARANTE /RN No festival de perplexidades que sacode o Rio Grande do Norte, um deles tem sido mote das últimas manchetes. É o acesso ao futuro Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. A história desse aeroporto é confusa e se arrasta há décadas. As primeiras desapropriações daqueles matos, se a memória não me falha, ocorreram ainda no governo de Garibaldi Filho, lá se vão 15, 16 anos, sem falar que o projeto já era bordado no tempo do governo de José Agripino (ou teria sido na era do piloto Geraldo Melo?), feche aí trintanos de bate-boca. Os otimistas acreditam que antes da Copa do Mundo, ano que vem, teríamos ali os primeiros pousos, alfândega funcionando, lanchonetes também, as dondocas de Natal partindo, felizes da vida, no rumo de Miami. Imagine que as pistas estão prontas, as escadas rolantes da estação de passageiros idem, o avião aterrissou, o pessoal desceu, pegou as malas, veio até o patamar, mas não terá meios de como chegar aos hotéis de Ponta Negra, 40 quilômetros mais na frente, incluindo o engarrafamento na Ponte de Igapó. Sim, porque o aeroporto está ameaçado de não ter acesso à rodovia, uma estradinha estadual que o ligará à BR-406 (Natal-Ceará-Mirim). Ela nem iniciada foi. Pior: o projeto original terá que ser alterado porque no meio do caminho não tinha uma pedra de Drummond, mas, sim um restinho de mata atlântica (do tamanho de três campos de futebol) virgem com as meninas do calçadão, o bastante para que o Idema gritasse: Ei, por aqui ninguém passa!
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 19:11:10 +0000