O Conceito mais fundamental do Judaísmo é que o Eterno é Um. A - TopicsExpress



          

O Conceito mais fundamental do Judaísmo é que o Eterno é Um. A doutrina "unicista" está tão equivocada como a doutrina da "trindade". O Eterno é UM, Indivisível e Incorpóreo. Existe também outra doutrina com relação ao Messias que recebe o nome de “unicista” entre os evangélicos e alguns movimentos restauradores, que difere do conceito judaico de “unicismo”. Esta doutrina evangélica afirma que Yeshua é uma manifestação de D’us, uma espécie de encarnação de D’us. Esta concepção também não encontra sustentação bíblica consistente, pois como já vimos, o Messias é o Filho unigênito e primogênito, ou seja, o primeiro a ser criado pelo Eterno e o único com a capacidade de absorver a luz Divina de forma plena no seus ser. Yeshua existe como pessoa, tendo personalidade própria, experiência própria e é a testemunha fiel do Eterno. O maior problema com a doutrina do “unicismo” é que ela anula por completo o sentido da “obediência” exercida pelo Messias, que anulou a maldição causada pela desobediência de Adão e Eva. Ora, se Yeshua era uma encarnação de D’us o ato de obediência que serviu de restituição para nós perde completamente o sentido, pois é o mesmo que dizer que D’us obedeceu a D’us. Na verdade Yeshua como Filho de Elohim, e manifestando-se em um corpo físico, precisou tomar a decisão de beber o cálice da aflição e do flagelo para se tornar o instrumento do Eterno para salvação dos homens e da terra. Mesmo sendo o próprio Filho de Elohim, foi requerido dele esta decisão e por isto se diz acerca dele: “Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência pelo que sofreu” (Hebreus 5:8). Neste versículo fica mais do que claro que Yeshua é uma personalidade separada de D’us, que depende e foi gerado por D’us, e que embora tenha o DNA espiritual do Pai, e exerça algumas funções de caráter Divino, também está em um processo de aprendizagem na sua interação com o Todo Poderoso. Um outro fato relevante foi quando Yeshua estava no madeiro, derramando o seu sangue como um sacrifício perfeito, fazendo-se maldição por nós, e naquele momento recebendo sobre ele o jugo dos pecados de todos aqueles que viriam a aceitar o seu testemunho, os quais herdarão o reino dos céus. Um conceito fundamental sobre o Eterno é que Ele é santo e jamais o pecado poderia estar Nele ou recair sobre Ele. Em razão disto, naquele exato momento, às três horas da tarde (hora nona do dia), quando se oferecia o sacrifício diário no templo, Yeshua recebeu a culpa pelos nossos pecados, exatamente como o cordeiro que antes de ser sacrificado recebia a culpa do ofertante que impunha as suas mãos sobre a sua cabeça. Precisamente neste momento, o D’us Todo Poderoso se afastou do Messias Yeshua, o que foi sentido pelo Seu Filho que clamou: “D’us meu, D’us meu, porque me abandonaste? (Mateus 27:46b)”. Este versículo que havia sido profetizado no Salmo 22:1, expressa o momento quando o Eterno se afastou momentaneamente do Seu próprio Filho, porque o pecado não pode de forma alguma está associado a Ele. Foi uma das vezes na B’rit Chadashá que o Messias não chamou o Eterno de Pai, mas de D’us. No livro de Isaías, há uma profecia que tem dupla aplicação, ou seja, parcialmente se refere a Israel e plenamente ao Messias, e diz: “Por um breve momento te abandonei, mas com grandes misericórdias torno a acolher-te” (Isaías 54:7). Ali, naquele momento, Yeshua pagou o preço mais alto, o de perder momentaneamente o contato espiritual com o Eterno, e carregar sozinho o jugo do pecado, tornando-se o instrumento da salvação do Eterno. O Eterno participou daquele momento através da incomensurável dor de ver o Seu próprio Filho passando tão grande aflição. Com a morte do Messias foi consumado o propósito salvação, o pagamento da dívida da transgressão da Torah, abrindo um porta para todos que recebem o seu testemunho, a fim de fazerem teshuvá, retornando ao Eterno em genuíno arrependimento.
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 02:19:58 +0000

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