O FENÔMENO DA DISLEXIA E DISLALIA NO BRASIL Realmente, foi-se o - TopicsExpress



          

O FENÔMENO DA DISLEXIA E DISLALIA NO BRASIL Realmente, foi-se o tempo que alunos saiam alfabetizados, e não simplesmente alfabetizados, mas dentro de suas faixas etárias leitores e intérpretes. Hoje em dia um aluno de ensino médio pergunta: - Professor: Com escreve por exemplo, é tudo junto ou separado? - Quando abriu o caderno e me mostrou como estava grafando essa expressão, lá estava tudo junto: "POREZEMPLO" Onde vamos chegar com uma geração que não escreve, não lê, não interpreta e consequentemente, na atualidade, NÃO FALA. Sim, porque essa nova juventude não sabe falar. Em conversa com uma professora de português pude concluir que vivemos um um processo de retrocesso humano no Brasil, já que ela foi contratada por um instituição econômica, com o propósito de ensinar os novos contratados jovens a falar. Por que? Porque eles não sabem falar. Ninguém entende o que eles falam, então a instituição resolveu dar-lhes um curso, qual curso? APRENDER A FALAR. Talvez seja por isso, que desesperadamente ou não, o foco atual da Educação da Rede Pública de São Paulo seja: Escrever, ler, interpretar, competências e habilidades, numa tentiva de recuperar o DIREITO CIDADÃO perdido. Se vai resolver é difícil saber, porque retroagir aos CONHECIMENTOS PRÉVIOS será um outro problema. Assim, a anomalia da comunicação que habilita o cidadão a vida real e cotidiana, a DISLALIA, dificuldade de ARTICULAR PALAVRAS (do grego dys + lalia) é um problema social e político batendo a nossa porta. Talvez precisaremos de fonoaudiólogos, para ensiná-los a ouvir e se expressar vagarosamente em momento muito próximo. Um outro amigo me disse que seus alunos não conseguem escrever mais do que três linhas. Uma frase exemplo que me citou foi essa: "fui ao precenter subi a roda gigante cai quebrei a perna depois fui toma pinga como meus colegas". Estamos retroagindo Idade da Pedra em meio a pós-Modernidade. Daqui há pouco não ouviremos mais frases completas, muito menos palavras, ouviremos senão grunhidos primatas. Talvez, dentre os responsáveis por isso sejam uma educação desatualizada, a internet e a música que expressam-se por meio de um condicionamento silábico ao aprendizado da fala, que reduz a capacidade de reflexão porque reduz as palavras. O homem é um ser da linguagem, um ser da palavra, sem a palavra tudo perde o sentido, significado algum pode ser construído. Gerações imediatistas e abruptas, com prática de pensamentos imediatos e uma consequente fala sintetizada leva "DISLEXIA" que nada mais é do que dificuldades nas áreas de escrita, leitura, interpretação e soletração. Pensavamos que isso fosse algo meramente genético, aparentemente, a "DiSLEXIA" pode ser produzida socialmente, nos processos de socialização primários e secundários. A "DISLALIA" é um outro fenômenos correlato da percepção que pode vir a reboque dessa promoção social. A incapacidade de distinção entre esquerda e direita, da percepção das dimensões, distância, espaço, tamanhos e valores. Poderemos ter classes escolares de total inclusão? Será que já não é isso? Aparentemente, estamos no limiar de uma EXCLUSÃO TOTAL que carecerá de uma ação MEGA-INCLUSIVA. O déficit de atenção e concentração da maioria dos alunos da década de 1990 para cá deveriam ter sido alvo de uma atenção redobrada devido as pressões da nova modernidade. Como dizem: Chorar o leite derramado agora é um pouco tarde. De 1984 para cá vivemos uma país sem projeto no que tange a uma educação adequada a cultura O que dizer a respeito de outras necessidades sociais fundamentais, basicamente devidas a ideologia econômica do neoliberalismo econômico praticas pelo PSDB e acreditem pelo PT.
Posted on: Sun, 22 Sep 2013 15:14:30 +0000

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