Pedido de esclarecimento que enviei hoje à Segurança Social: 2.11.2013 - a/c SVIT - Comissão de Avaliação - Via: Segurança Social Directa Exmos. Senhores, Em 30/9/13, numa Junta Médica, retiraram-me a ‘Incapacidade Temporária para o Trabalho’. No dia 7/10/13, enviei por fax, um ‘Pedido de Reavaliação de Deliberação’, juntamente com vários relatórios médicos,tudo dentro do prazo exigido por Vós, 10 dias úteis após a data da Comissão de Verificação. Visto que o meu subsídio de doença se encontra suspenso desde 30/9/2013, muito gostaria que me informassem sobre o estado deste meu pedido de ‘Reavaliação de Deliberação’. Estamos, hoje, a 2 de Novembro 2013 e tenho curiosidade, em ouvir, as vossas sugestões para a minha sobrevivência, bem como, da minha família. A minha vida não é uma brincadeira. Tão pouco é a dos meus 3 filhos. Sofro desde Maio de 2010, de doença prolongada, provocada por um tratamento que fiz para a Hepatite C, que correu muito mal e não me eliminou o vírus. Consequências do tratamento? O meu metabolismo foi totalmente invertido. Depressão profunda, neuropatia periférica do sistema nervoso, cansaço extremo, gastrite química, sistema imunitário em baixo e, mais recentemente (maio 2013), uma pneumonia atípica gravíssima – estive a morrer. Estive ventilada 10 dias, na Unidade de Cuidados Intensivos Respiratórios, do Hospital de Santa Maria. Mais tarde, fui transferida para o HPV, Unidade de Cuidados Intermédios. Desde a minha alta do hospital, que estou a ser seguida na Consulta de Pneumologia e na Consulta de Reabilitação Respiratória, bem como, na Unidade de Medicina Física e de Reabilitação. Paralelamente, continuo a ser seguida em Psiquiatria e Psicologia, na Unidade de Transplantes Hepáticos, Consultas, no HCC. Aliás, desde 1994 que sou seguida nesta Unidade, na Consulta de Hepatologia, Pré-Transplante Hepático. Desde este último “episódio”, a pneumonia, que passei a ser seguida no Hospital de Sta. Maria, na Consulta de Hepatologia. O mais curioso disto tudo, é a suspeita de que o Virus C contaminou o meu fígado, através de uma transfusão de sangue que recebi em 1988, num hospital público. O sangue só começou a ser controlado, internacionalmente e também em Portugal, a partir de 1990. Tive azar! E azar continuei a ter, quando fui ‘cobaia’ de um tratamento violentíssimo, com nenhum acompanhamento, que correu mal, seguindo protocolos do Ministério da Saúde. No meio de toda esta confusão, EU SÓ QUERO FICAR BEM, PARA REGRESSAR À MINHA VIDA NORMAL, PARA VOLTAR A SER EU… Tenho feito tudo, mas tudo, o que me mandam fazer. Esforço-me ao máximo diariamente na minha recuperação. Sem dinheiro não consigo viver. Por favor, não me cortem os pés. Os meus melhores cumprimentos. Maria João Câmara NISS 11054681029
Posted on: Sat, 02 Nov 2013 16:56:34 +0000
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