Pergunta: o Absoluto está além, portanto, das hierarquias de - TopicsExpress



          

Pergunta: o Absoluto está além, portanto, das hierarquias de Dimensões (5ª, 11ª, 18ª, etc.), isso seria como o retorno para A FONTE? Portanto, se vamos para o Absoluto, qual é o interesse da 5ª Dimensão? Você pressupõe, injustamente, que o Absoluto seja comparável à FONTE. A FONTE, por esta própria palavra, significa para você uma origem e um fim. O Absoluto está além da origem e do fim. A Dimensão, qualquer que seja o número, é apenas uma representação, uma gama de Vibrações, uma gama de exploração da consciência. O Absoluto e A FONTE lembram-se de você, mas lembre-se, você, de que você é totalmente livre de se estabelecer onde bem lhe parecer. Simplesmente, deve ser-lhe lembrado da existência d’A FONTE, pela experiência d’A FONTE, pelo acesso ao Absoluto. Se você for o Absoluto, você tem toda possibilidade e Liberdade para ali permanecer, ou para manifestar-se em qualquer Dimensão que seja. Se sua gama de frequências, sua gama de vida, a partitura que você toca, estiver incompleta, permitindo-lhe, entretanto, ver a completitude que existe no Absoluto, você é livre de crer que existem experiências a fazer em outros mundos, em outras Dimensões, em outros estados. Isso faz parte da sua liberdade, mas eu o admito a você, isso não tem estritamente qualquer interesse do ponto de vista do Absoluto. Então, o que o impede de ser o Absoluto, já que, evidentemente, há um impedimento? O impedimento está diretamente ligado à dúvida e ao medo. Você não pode conhecer o Absoluto do ponto de vista em que você está. O ponto de vista em que você está deve desaparecer, ele deve aniquilar-se. Lembre-se de que não é possível imaginar qualquer continuidade entre o conhecido e o Desconhecido. Você não pode permanecer no conhecido e viver o Desconhecido. É preciso deixar o Desconhecido penetrá-lo e você irá se aperceber, em seguida, de que o limitado ainda está presente. Mas, antes, isso é apenas uma suposição, isso é apenas uma crença, porque você não o vivenciou. Simplesmente, várias estruturas disseram a vocês que lhes será feito segundo a sua Vibração, se vocês preferirem, segundo a sua partitura. A partitura que você toca é devedora de um instrumento, e não de outro instrumento. Você quer ser tal instrumento, ou você quer ser, no mesmo tempo, no mesmo espaço, e em todas as Dimensões, o conjunto dos instrumentos? Pondo fim a toda barreira, a todo limite? Nenhuma experiência jamais será útil ao Absoluto, mas ela permanece e é útil àquele que toca sua própria partitura, Ilusória ou religada. O Absoluto é a Liberdade total, mas a Liberdade dá medo porque a Liberdade é, justamente, o que é Desconhecido. Enquanto você reivindicar a Liberdade em meio a qualquer confinamento, você mente a você mesmo. E enquanto houver mentira, a Verdade não pode existir. Você não pode, portanto, pretender supor, ou imaginar, que o Absoluto seja A FONTE. O Absoluto é A FONTE, mas é muito mais do que A FONTE. Porque o Absoluto não tem qualquer origem, nem fim, nem localização. A Vibração, a Consciência é Vibração, isso lhes foi dito. Permitindo viver, conscientizar, as rodas de energia (as lâmpadas), o despertar da Kundalini, e mesmo a percepção da Onda da Vida. Mas enquanto você perceber, você não é o que é percebido. O Absoluto é a instalação em meio ao percebido, e não à percepção. É o momento em que não há qualquer distância, qualquer suposição sobre o Absoluto porque o limitado, o ego como o Si, apenas pode representar a Verdade. Mas toda representação jamais será senão um espetáculo, uma projeção, uma ilusão a mais, mais ou menos palpável, mais ou menos aproximativo. Dando um sentimento mais ou menos real, mas isso não é o Absoluto. Independentemente da testemunha e do marcador do Absoluto, ou seja, a Onda da Vida, e seus efeitos sobre o êxtase ou a íntase, há também outro marcador que, ele, situa-se na Consciência que culmina na não Consciência. É, justamente, o momento em que não há mais questão. Porque a própria questão é concebida como ilusória, bem como a minha resposta. Enquanto vocês pronunciarem palavras e eu pronunciar palavras, há Ilusão. Mas essas Ilusões serão, no final, menos tenazes do que aquelas que estavam aí antes dos nossos ‘entre você e eu’ (neologismo a partir da palavra ‘entretien’). Isso não é um jogo improdutivo, mas, sim, uma prática, no sentido o mais nobre. Esta prática, podendo ser julgada pelo ego como intelectual, vai levá-los, no seu ritmo, a realizar o estado que foi descrito na pergunta anterior. Nada suponha do Absoluto, porque tudo o que você supor poderá apenas ser estabelecido através da sua experiência e do seu conhecido. Nada projete sobre o Absoluto, porque projetar o que quer que seja é já se afastar. O Absoluto não pode ser conhecido, ele não pode ser formulado, ele não pode ser Vibrado, ele não pode ser colocado em palavras. Por outro lado, é possível utilizar Vibração e palavras para apreender-se do que ele não é. Naquele momento, há uma espécie de reaproximação que ocorre, é esta fase final. Nada supor é também nada fazer, nada empreender. Porque tudo o que for feito, ou empreendido, irá distanciá-los do Absoluto que, eu os lembro, está sempre aí. Se houver resistências ou freios, olhem-nos, e isso é tudo: deixem-nos passar, nada façam. Naturalmente, vocês sempre podem facilitar as condições iniciais (digamos), por tudo o que lhes é agradável. Mas não se percam no que é agradável, não façam disso um objetivo. Praticar um yoga simplesmente para estar bem, jamais irá levá-los ao Absoluto. Mas estejam conscientes de que estar bem lhes permite instalar-se em uma receptividade, se o podemos dizer, maior. Não façam das palavras, tampouco, uma finalidade. Não façam das Vibrações, tampouco, uma finalidade, mas sim, de preferência, meios e ferramentas para aproximá-los do que vocês não conhecem e que, no entanto, é sua natureza. Isso exige da parte de vocês, e isso exige da sua parte, uma honestidade, uma integridade, uma Humildade, uma Simplicidade, isso vocês sabem, mas, sobretudo, uma Transparência, porque não pode ali haver transcendência sem Transparência. A Transparência é criada por KI-RIS-TI, pela Cópia, pela União Mística. Um opaco, resistente: o corpo, a identidade, o ego, o Si, encontra a Transparência pelo Fogo. Deste encontro resulta a Transparência. A Transparência é nada parar, nada reter do que possa passar (que isso seja um pensamento, que isso seja uma emoção, que isso seja um sintoma do corpo, que isso seja uma relação): nada estanquem, permaneçam fluidos. Observem, se vocês quiserem, mas vocês não são a emoção, vocês não são o pensamento, vocês não são a relação, vocês não são o corpo. Deixem acontecer. É o que eu posso dizer a você. Sem nada rejeitar: não é porque você rejeita um pensamento que ele vai desaparecer. Por outro lado, se você olhá-lo passar, sem ali se apegar, ele irá desaparecer, essa é toda a diferença. *** Não é porque você apenas diz: “eu não sou este corpo”, que você vive o Absoluto. Refutar o “eu não sou este corpo” está além da aceitação. Isso não é um trocadilho, é uma realidade da consciência. A consciência que o leva, digamos, a deixar exprimir-se e imprimir-se o Absoluto, é uma refutação de tudo o que você conhece e não, simplesmente, aceitar a negação do que você conhece. No ato de aceitação do que você não É não há refutação, há, portanto, ainda uma distância. A refutação, por outro lado, do que você não é, está além da aceitação. A refutação é um ato ativo, a aceitação é um ato que eu poderia qualificar de passivo. Há, portanto, uma fase prévia ativa, esta fase é conduzida pela própria consciência, do ego ou do Si. A refutação é, então, uma dinâmica. Como eu disse, é uma investigação. Esta investigação não é um jogo do mental, mas, sim, um exercício (eu não gosto dessa palavra) espiritual. A partir do momento em que a investigação é realizada, ela resulta em quê? Em uma identificação. A desidentificação pela refutação vai, então, levá-lo, sem esforço, sem nada fazer, a ser Absoluto. A espontaneidade acompanha a Transparência.
Posted on: Tue, 17 Sep 2013 10:48:07 +0000

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