Petróleo e cana puxam a oferta de energia no Brasil Acaba de ser - TopicsExpress



          

Petróleo e cana puxam a oferta de energia no Brasil Acaba de ser publicado pelo Ministério de Minas e Energia o balanço energético brasileiro de 2013, documento que se baseia nos dados de produção e consumo do ano passado. Na síntese de 55 páginas disponível no site do mme.gov.br, a Empresa de Pesquisa Energética-EPE dá ênfase à participação das fontes renováveis na oferta de energia: é de 43,2% no Brasil, três vezes mais do que a média mundial (13,2%). Entre as fontes energéticas renováveis, o que mais chama a atenção é que a oferta da cana-de-açúcar, com 15,4%, supera a fonte hidráulica (13,8%), seguindo-se lenha/carvão vegetal (9,1%) e “outros” (eólica, lixívia e solar) com 4,1%. Entre as fontes energéticas não renováveis, que representam 57,2% do total, destaca-se o petróleo com 39,2%, seguido pelo gás natural (11,2%), o carvão mineral (5,4%) e o urânio (1,5%). Os números delineiam uma tendência já perceptível pelo volume de investimentos da Petrobras: o petróleo e o gás natural são as fontes que mais crescem no Brasil e assim será nos próximos anos. O balanço indica que a oferta interna de energia cresceu 4,1% em 2012 enquanto o PIB não passou de 0,9%. A potência instalada para a produção de eletricidade é de 84 294 MW nas usinas hidrelétricas, de 32 778 MW nas usinas térmicas, de 2007 MW nas usinas nucleares e de 1894 MW nas usinas eólicas. Estas foram as que mais cresceram em 2012: 32,8%, contra 4,9% das térmicas e 2,2% das hidrelétricas.. O maior consumidor de energia no Brasil é a indústria (35,1% do total), seguida dos transportes (31,3%), as residências (9,4%), o setor energético (9%), o setor de serviços (4,5%) e a agropecuária (4,1%). A diferença de 6,6% é representada pelo chamado consumo não energético. No setor de transportes, que representa quase um terço do consumo e 49% das emissões totais de CO², os principais combustíveis são o diesel (48,1% do total) e a gasolina (30,9%). Os outros insumos são o etanol (12,5%), o querosene de avião (4,7%) e o gás natural veicular (2,2%). Restam outros 1,6%. Para a EPE, a poluição veicular, embora alta, não deve preocupar, pois a emissão brasileira é de apenas 2,2 t/CO por habitante, enquanto na China é de 5,4, na Europa de 7,3 e nos EUA de 17,3
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 01:05:28 +0000

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