Portugal dificulta aposentadorias Idosos na praça Rossio, em - TopicsExpress



          

Portugal dificulta aposentadorias Idosos na praça Rossio, em Lisboa: preocupação como corte de 10% no valor das pensões Idade mínima para se aposentar, válida para todos os trabalhadores, será de 66 anos, e pensões de funcionários públicos acima de 600 euros terão corte de 10%, a partir de 2014 Sobpressão da "troika" de credores (Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Comissão Europeia (CE),o governo de Portugal planeja reduzir a partir de 2014 em até 10% as pensões dos funcionários públicos superiores a 600 euros e aumentar a idade da aposentadoria para 66 anos a todos os trabalhadores. As propostas, que estão sendo negociadas com os sindicatos, são parte da reforma que Portugal se comprometeu a aplicar com os credores para reduzir os gastos públicos em 4,7 bilhões de euros. A medida pretende garantir o futuro das pensões e um"princípio de equidade" entre trabalhadores do setor público e privado, disse Helder Rosalino, secretário de Estado da Administração Pública. Os cortes das aposentadorias dos funcionários públicos, que terão efeito retroativo, devem obedecer vários critérios, incluindo a idade, segundo Rosalino. "Os cortes serão reversíveis em um contexto de crescimento e equilíbrio das contas públicas", explicou Rosalino. Para ele, a economia tem que crescer 3% e o déficit público ficar em 0,5% do PIB durante dois anos consecutivos. A economia portuguesa, que está há três anos em recessão, deve registrar contração de 2,3% este ano, segundo as previsões oficiais. O governo prevê tímida recuperação em 2014, a 0,6% do PIB. As medidas integram a política de austeridade do governo sob a tutela dos credores internacionais, em troca de um empréstimo de 78 bilhões de euros concedido em maio de 2011. As novas propostas do governo provocaram insatisfação entre os sindicatos. "As regras não podem ser alteradas depois da atribuição das pensões", afirmou a Federação Sindical da Administração Pública (Fesap). No fim de julho, o Parlamento aprovou o aumento da jornada de trabalho dos funcionários públicos, que passou de de 35 a 40 horas semanais. O governo pretende aplicar a partir de setembro um programa para suprimir 30.000 postos de funcionários públicos de um total de 700.000. Desemprego recua pela primeira vez em dois anos O desemprego em Portugal caiu pela primeira vez em dois anos no segundo trimestre, para uma taxa de 16,4%, ante 17,7% no primeiro trimestre, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). A taxa de desemprego ainda estava acima dos 15% registrados no mesmo período do ano passado, informou o órgão. O desemprego vinha subindo continuamente nos últimos dois anos para uma máxima recorde no primeiro trimestre, como país combatendo sua pior recessão desde os anos 1970 sob o peso da austeridade imposta pelo plano de resgate. A expectativa do governo é que o desemprego atinja um pico de 18,5% no próximo ano, após uma taxa de 18,2%em2013. No entanto, o número de desempregados aumentou 7,1% em um ano, o que faz com que 886.000 pessoas estejam sem emprego em todo o país, segundo os dados do INE. Agências -- A economia portuguesa, que está há três anos em recessão, deve registrar contração de 2,3% este ano, segundo previsões oficiais. O governo prevê tímida recuperação em 2014, com PIB de 0,6% -- "Os cortes serão reversíveis em um contexto de crescimento e equilíbrio das contas públicas" Helder Rosalino
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 22:40:22 +0000

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