Que as religiões em geral voltem a ocupar e a exercer seu papel histórico, para as quais foram estabelecidas e criadas, a de conduzir e contribuir para que o homem restabeleça sua conexão com a Divindade, já que Deus e o homem são uma mesma e única entidade espiritual, jamais estiveram separados. A ruptura deu- se por conta da necessidade de alguns movimentos espirituais desejarem manter seus adeptos reféns de suas práticas, seus dogmas, seus rótulos, suas vontades e necessidades mundanas, de poder e outros interesses menos nobres. Nem devem incutir sentimentos de culpa e medo, que mais afastam do que aproximam o homem de Deus. O ser humano não precisa de porta-voz para se comunicar com Deus, sua ligação é direta, depende, apenas, do seu querer, da sua busca e questionamento no preenchimento do vazio de sua alma. Cabe, pois, à religião, tão somente, orientá-lo e propagar os meios para fazê-lo, pelo incremento da fé e do entendimento das leis que regem a sua relação com Deus. Não precisam, pois, se imiscuir no livre arbítrio do homem, de assumir as opções decorrentes de sua natureza interior, e, não obrigá-lo a isso ou aquilo, por regras e normas criadas, não raro, pelo próprio homem, muito menos interferir na atividade politica, fazendo-a de palco para as suas pretensas teorias e projetos pessoais, a maioria equivocados, beirando a idiotice e o ridículo, e sem fundamentação teológica alguma, como a cura gay, do pastor comandante da Comissão de Direitos Humanos, pela falta de qualquer respaldo científico comprovado. Regimes teocráticos jamais funcionaram nos países que os adotam; restringem a liberdade do homem, renegam- lhe o direito da livre manifestação, e, deprimem-lhe a autoestima.
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 12:44:32 +0000
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