Quem já não ouviu esta frase: “Ninguém é insubstituível… - TopicsExpress



          

Quem já não ouviu esta frase: “Ninguém é insubstituível… podemos demitir “fulano” sem problemas”. Há alguns anos atrás eu também tinha este pensamento, mas mudei reparando atentamente ao meu redor e refletindo em nossa realidade. Pense no seguinte: “Ayrton Senna, Pelé e Garrincha. Quem os substituiu a mesma altura?”, e por aí vamos. Pense em homens como o eles que fizeram diferença ao longo dos anos e até hoje são lembrados. Começou a pensar não foi mesmo. Agora vamos olhar um pouco para TI, que é o nosso foco, mas repito que o mesmo raciocínio pode ser levado para outras profissões. Profissionalmente, falando da TI, o que leva um profissional a mudar de empresa? Há uma pesquisa que diz que 50% a 60% dos funcionários mudam de emprego nos primeiros 7 meses. Porque isso acontece? Uma empresa se compõe de 3 pilares básicos: Processos, pessoas e tecnologia. Muitas empresas esquecem o mais importante e que são responsáveis pelos os maiores acertos e erros: as pessoas. Elas precisam ser capazes para fazerem a diferença na empresa, senão não adianta. Fazer número não interessa mais ao mercado. Identificar e saber reter talentos são a chave do sucesso de uma empresa. Rotatividade em uma empresa, por exemplo, de prestação de serviços de Segurança da Informação, não é um bom cartão de visitas, pois dá calafrios ao cliente saber que muitas pessoas entram e saem, cuidam da integridade, disponibilidade e confidencialidade de sua informação. Não podemos esquecer que os processos e tecnologia são sustentados por pessoas eficientes e eficazes. Logo a perda de profissionais chaves que detém conhecimento da empresa, muitas vezes é um sinal que alguma coisa precisa ser revista e rápido, pois o impacto nas atividades pode ser notado pelos clientes. Isto pode significar um sinal vermelho. É muito provável que será encontrado um substituto, mas até ele chegar a ter o conhecimento do que saiu, demora e em muitas vezes o tempo é grande vilão da história. As perdas podem ser bem significativas. Diante disso tudo, as empresas devem aprender que a mola do sucesso são as pessoas que quanto mais as deixarem satisfeitas e felizes, melhores serão os resultados. E isso não falo somente de salário, falo de benefícios indiretos e ambiente de trabalho que são tão importantes quanto um bom salário. Na verdade é um conjunto de fatores que somados levam a empresa a alcançar degraus cada vez mais altos. A autoridade superior precisa ter equilíbrio. Não existe espaço no mercado para gestores autoritários ao extremo, qualquer que seja o motivo. Precisam mostrar equilíbrio principalmente em momentos de crises, quando está tudo calmo é fácil. Isto dá segurança aos subordinados a encontrarem uma solução rápida. Quando se encontra gestores com o “chicote na mão”, pode acreditar que a rotatividade da empresa aumenta, como já citamos acima e reflete diretamente na imagem da empresa perante ao mercado. O mais importante de tudo isso é: as pessoas são únicas e insubstituíveis não pelo que elas são, mas pelo que elas fazem. Estou falando do profissional com “P” e não dos outros, pois estes estão sendo expurgados do mercado pouco a pouco.
Posted on: Sat, 07 Sep 2013 14:00:15 +0000

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