Quem tem Medo de Falar em Público? CRIAR ESTRATÉGIAS PARA SER - TopicsExpress



          

Quem tem Medo de Falar em Público? CRIAR ESTRATÉGIAS PARA SER UM SUCESSO COMO APRESENTADOR É A MELHOR DEFESA CONTRA OS NOSSOS MEDOS. Imagine-se em um teatro lotado. Acendem-se as luzes. A cortina se abre. Um cheiro de estréia no ar. A trilha sonora derrama Pavarotti, preenchendo todos os espaços. Os olhos da platéia se acendem. O FOCO É VOCÊ! Quais as sensações? Tensão, nervosismo, timidez, olhar perdido, boca seca, tremedeira, mãos suadas, vontade de desistir, adrenalina apostando corridas nas veias, tudo parece uma bolha gigante e ameaçadora? Não se preocupe: você é absolutamente normal! Falar em público inclui-se entre as situações que mais geram ansiedade, preocupação e sentimentos de impotência para gerenciar os próprios atos. O medo aumenta desproporcionalmente a sensação de perigo; é a forma que o corpo e a mente encontram para se protegerem das ameaças. Trata-se de uma desnutrição emocional que pode ser tratada e curada. As pessoas mais tímidas tendem a supervalorizar os possíveis riscos; assim, o novo e a possibilidade de mudança tornam-se assustadores. Os hábitos cotidianos formam cadeados protetores, aliados convenientes para o comodismo e endurecimento de velhos padrões de comportamento. Dessa maneira, quando nos cabe a tarefa de nos apresentarmos em público, o pavor de enfrentar uma platéia pode castrar a possibilidade de sucesso. Os motivos desse temor são: · perfeccionismo; · nervosismo; · auto-imagem negativa; · excesso de autocrítica; · barreiras verbais e não-verbais; · sensação de ridículo; · instabilidade emocional; · desmotivação para superar desafios; · cobranças internas e externas; · inexperiência na função; · apresentações anteriores frustrantes; · medo da responsabilidade proveniente do sucesso; · falta de treino, bem como de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à comunicação eficaz. Ocorre, então, o seguinte monólogo interno negativo: • Será que sou capaz? • Sou um desastre lá na frente. • Vou ficar igual a um pimentão. • E se rirem de mim? • Detesto falar; só gosto de ouvir. • Ficar quietinho é melhor; assim, não incomodo ninguém. • Não gosto de minha imagem. • Não tenho talento para isso. • Mas eu vou falar o quê? • Não quero parecer exibido; se eu aparecer muito, meu chefe vai me sabotar! • Sempre fui tímido; não gosto dos refletores e não vou mudar. • Não adianta falar; eles não vão mudar mesmo... • Nasci para ser coadjuvante; prefiro ficar nos bastidores. • Nunca falei em público; vou me atrapalhar, com certeza, e eles não vão prestar atenção em mim. • Não tenho instrução suficiente. • Para que falar? O salário vai ser o mesmo... • Minha voz é horrível! • Ainda se eu tivesse a voz do Cid Moreira ou o talento da Fernanda Montenegro... • Falar em público é para artista. • Discurso é bom para os políticos. • Sou bom para falar com duas ou três pessoas, no máximo; muita gente me dá pavor. • Quero fazer meu serviço e ir para casa, ver televisão. • Só gosto de lidar com máquinas, pois as pessoas dão muito trabalho. Espera-se, de um líder, competência técnica e comportamental; esta última implica em habilidade de comunicação. Aquele que expressa suas idéias de maneira lógica, fluente, persuasiva e segura é visto como porta-voz de seus colaboradores e legitima sua liderança. O poder das palavras é incontestável. Tocar a mente dos ouvintes exige perspicácia, disciplina, sensibilidade. Transformar, valorizar idéias, expressar-se corretamente e com criatividade fortalecem o marketing profissional. A excelência do processo comunicativo é condição imprescindível para um gerenciamento da qualidade. Portanto, nada mais inteligente e sensato do que planejar estratégias para sua atuação, que tornem o ato de falar para grupos um privilégio e não um castigo.
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 10:11:58 +0000

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