Queridos amigos que estão me chamando para ir as ruas (quase todos do facebook), vamos lá, eu vou pra rua fazer o que? Qual a causa? Se for pra invadir a prefeitura ou o congresso eu até penso no caso, mas pra ficar levantando plaquinha contra a corrupção e cantando o hino nacional? Não entrando no mérito (embora comentando) que a principal marca do fascismo é o patriotismo extremista, e não entrando no mérito (embora comentando) o "slogan" do nosso querido Mussolini "Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado" o que me sobra é uma dúvida do que em real fazer nas ruas. Não vou declarar minha paixão ao Brasil pq o que está em questão não é o Brasil, ele vai muito bem obrigada, cheio de dinheiro como uma enorme potência mundial. O que está em questão, é a vida das pessoas que vivem nessa terra, e não a terra. O que tem que ser exaltado é a dignidade do indivíduo que vive na pátria, e não a pátria. E esse radicalismo patriota, se visto sem algum tipo de raciocínio e muito amor, é perigoso. A questão não é "verás que um filho teu não foge a luta" pq não estamos lutando para salvar o Brasil, a intenção é lutar para salvar as pessoas que vivem no Brasil. E salvar do que? É justamente aí que está a questão: O SISTEMA Queridos utópicos, a subjetiva corrupção não vai mudar pq você está com uma camisa da seleção super empolgado por estar participando de "um momento histórico" com lágrimas nos olhos ao cantar o hino nacional. Poético e ineficaz. Desculpe, mas é verdade. Agora o sistema meu amigo, esse sim... um mísero golpe fatal desses milhões de pessoas pode mudar tudo. A luta não é errada, a falta de objetividade, ingenuidade utópica e paixão sem conteúdo psíquico, embora emocionante, é que é, muita música, pra pouca festa. Tá acabei, agora se alguém chegou até aqui, pode me xingar. Mas daqui a 5 anos vou te obrigar a reler isso só pra me deleitar no ego da razão. Beijo, me liga!
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 20:45:54 +0000
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