REDES SOCIAIS E ESCOLA Muito se fala sobre a opção de construir - TopicsExpress



          

REDES SOCIAIS E ESCOLA Muito se fala sobre a opção de construir um perfil individual em uma rede social, tal como Orkut, facebook, twitter etc., muito menos, entretanto, se fala em construir e pertencer a um perfil de comunidade associada a uma escola, a uma classe, a um grupo com afinidades educativas, enfim. No entanto, temos nós, viventes no século XXI, uma oportunidade inédita para utilizar as redes sociais virtuais como ferramentas para aprimorar não só a convivência de grupos, mas também aperfeiçoar o processo educativo. Participar de uma comunidade virtual em uma rede social é uma atitude política. Pode ser muitíssimo interessante, ou definitivamente não, dependendo dos propósitos dessa comunidade. Construir uma comunidade virtual em uma rede social e nela adicionar os diversos segmentos dos recursos humanos funcionais e sociais dentro de uma escola, tais como estudantes, professores e funcionários, pode ser uma medida extremamente valorosa em prol da educação, de um modo geral, mas principalmente em prol da melhoria do ensino. Tal construção deveria ser precedida de esclarecimentos preferencialmente presenciais, mas possivelmente também no próprio espaço virtual, a fim dos propósitos inerentes à iniciativa serem explicitamente explicados, para se evitar que membros dispersivos possam postar temas divergentes daqueles que são relacionados ao propósito original, qual seja, o de que tal ferramenta sirva de meio para diversos fins maiores que são abarcados pelo guarda-chuva da educação. Já há exemplos interessantes de tais iniciativas. Talvez a que mais tem repercutido, inclusive na mídia nacional, seja a construção do perfil comunitário no facebook intitulado DIÁRIO DE CLASSE, A VERDADE, iniciativa do ano passado de Isadora Faber, de 13 anos, aluna de uma escola municipal em Florianópolis, disponível aqui:https://facebook/DiariodeClasseSC?fref=ts Acreditamos que a criação de um perfil comunitário seja capaz de atrair senão a totalidade, pelo menos a maioria dos jovens de uma escola, com o passar do tempo. Se houver realmente alguém que esteja, como faz a Isadora Faber, alimentando o perfil com postagens periódicas e atualizadas, especialmente sobre os problemas vivenciados pelos membros da comunidade, o que aliás pode ser feito por qualquer um dos membros, tal perfil tem tudo para se transformar numa tribuna virtual de debates reais sobre o cotidiano da escola. Mas os problemas não precisam ser apenas da natureza da maioria daqueles contemplados pela Isadora, pertinentes em geral a questões da infraestrutura escolar. Eles podem descambar saudavelmente para contemplar as situações de ensino, interação professor-aluno, projetos pedagógicos, condições dos laboratórios e biblioteca, currículos, ações culturais, debate de notícias, esportes etc. Vemos nas redes sociais um tremendo potencial para contribuir fortemente na melhoria do ensino. Vamos estimular sua implementação. (CLB)
Posted on: Thu, 13 Jun 2013 02:56:10 +0000

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