REPRESENTANTES DE PAÍSES DO MERCOSUL DISCUTEM AGENDA Com uma - TopicsExpress



          

REPRESENTANTES DE PAÍSES DO MERCOSUL DISCUTEM AGENDA Com uma agenda essencialmente política, com algumas nuances econômicas, o Conselho do Mercado Comum, formado pelos chanceleres dos países sócios do bloco regional, começaram a discutir ontem propostas para encaminhar aos presidentes que vão se reunir amanhã na Cúpula do Mercosul em Montevidéu. A revelação de que o Brasil e os demais países da região foram espionados pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos e uma forma para que o Paraguai regresse ao bloco dominam a agenda, que incluirá: acordos para a associação do Suriname e da Guiana; avanços no processo de adesão da Bolívia e Equador; o cenário internacional, com a sinalização do fim da política americana de estímulos que inundaram os mercados da região com dólares; entre outras questões. Embora os temas políticos estejam dominando as discussões, os negociadores brasileiros e uruguaios consideram importante retomar a elaboração de uma proposta do Mercosul para apresentar à União Europeia com vistas a avançar em um acordo de livre-comércio. "A mobilização pragmática da Aliança do Pacífico [Chile, Colômbia, Peru e México] deu uma chacoalhada no Brasil para que tratemos de nos mover na direção de uma troca de ofertas com a UE, mas a Argentina continua colocando o pé no freio", afirmou uma fonte técnica. A presidente Dilma Rousseff tem sofrido pressões públicas por parte das instituições empresariais brasileiras por uma mudança na estratégia comercial do País para que seja mais ampla, sem tantas restrições. Os Estados Unidos e a União Europeia também iniciaram negociações com vistas a formar uma área de livre-comércio. O alto representante do Mercosul, Ivan Ramalho, considera injusta a acusação de falta de avanços do bloco. "Nestes 20 anos, o comércio do bloco passou de US$ 5 bilhões para US$ 60 bilhões e o PIB do Mercosul é de US$ 3,3 trilhões", diz. A cifra representa 83% do PIB da América do Sul. Segundo ele, com a ampliação, o bloco será de 270 milhões de consumidores. Fonte: Diário do Comércio e Indústria
Posted on: Sat, 13 Jul 2013 14:28:06 +0000

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