Repórter Heraldo Pereira sendo entrevistado no GNT pela Marília - TopicsExpress



          

Repórter Heraldo Pereira sendo entrevistado no GNT pela Marília Gabriela. Heraldo está convicto de que temos aqui no Brasil uma situação de racismo ubíquo, onde os negros enfrentam situações de racismo "cotidianamente". Ele foi incapaz de citar mais casos concretos, apenas se referiu ao crápula do Paulo Henrique Amorim, a quem Heraldo processou depois de ser chamado pelo petista e Lulófilo jornalista, de "negro de alma branca". Não sei como são as coisas lá pelas bandas de São Paulo (estado natal de Heraldo) ou Brasília (onde ele reside), mas não vejo aqui no nordeste essa segregação, esse racismo que salta aos olhos. Discordo de Heraldo Pereira, que insiste na retórica de "afirmação do negro", citando Jurgen Habermas e pedindo por "maior representação política do negro". Heraldo lamentou que os "movimentos negros" não tenham dito palavra sobre a safadeza de PHA. Alguns membros desses movimentos, inclusive, saíram em defesa de PHA, conforme dito pelo próprio Heraldo, "por razões político-partidárias" (entenda-se, eram vítimas daquela doença do caráter chamada petismo). Heraldo Pereira não percebe as próprias contradições em que cai. Ora, se há uma militância "negra", para fortalecer a "cultura negra", para elevar a auto estima dos negros (ao ponto de elevar o critério racial a uma questão de "orgulho"), como podem essas vítimas tão constantes do racismo brasileiro preferirem defender um racista condenado a defender aquele que foi vítima de racismo? Para mim, é óbvia a conclusão: movimentos negros estão a lutar por uma outra causa, a qual só pode seguir adiante mediante o fomento do discurso da divisão e do conflito. Lutam pelo comunismo, pelo socialismo, e a questão racial é só mais um pretexto, mais uma forma de gerar divisão e conflito. Perguntado pela entrevistadora porque é tal a situação do racismo "em segundo grau" no Brasil, Heraldo responde que nos livramos há muito pouco tempo da escravidão e completa que é necessário "maior representação política dos negros .... o Haiti acabou com a escravidão muito antes do Brasil, por exemplo". Como é, Heraldo? O Haiti? E o problema do negro brasileiro é sua pouca presença na politica? Ora, a representação politica dos negros no Haiti é 100%! E deu no que deu, né? Idéias erradas podem ter a cor que tiverem, mas vão gerar sempre o desastre. Não sei o que diabos é "representação política do negro", nem sei o que é que se pretende com isso. Vamos ter uma bancada negra, outra branca, outra amarela, por acaso? Fomentando a divisão alegando combater o racismo. Eu não entendo. O que eu entendo é que temos de acabar com esse fetiche da raça e cuidar de valores que são universais e que são essenciais para qualquer democracia. Que cada pessoa seja conhecida por seu nome, e não por um rótulo. Pessoas não são categorias. youtube/watch?v=qmX9Xu-S6-M
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 02:15:59 +0000

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