Rodoviários decidem manter greve de ônibus no Grande Recife Em - TopicsExpress



          

Rodoviários decidem manter greve de ônibus no Grande Recife Em assembleias distintas, categoria aprovou manutenção da paralisação. Trabalhadores não concordam com reajuste de 7% definido pelo TRT. Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus do Grande Recife decidiram, na noite desta quarta-feira (3), manter a paralisação iniciada na última segunda (1º). Tantos os associados ao Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco quantos os representantes da categoria ligados ao Conlutas, movimento dissidente, aprovaram a manutenção da greve por tempo indeterminado em assembleias distintas, que terminaram por volta das 18h. Na terça (2), o pleno do Tribunal Regional do Trabalho (TRT6) decretou a ilegalidade da paralisação e determinou a volta dos profissionais ao trabalho. Apesar da decisão, os passageiros sofreram para conseguir utilizar o transporte no dia de hoje. Vários coletivos deixaram de circular e alguns motoristas estacionaram os veículos em ruas do Centro da capital. O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Patrício Magalhães, informou que apresentou ao Governo de Pernambuco hoje uma nova pauta de reivindicação, exigindo reajuste salarial de 20% e tíquete-alimentação no valor de R$ 350. “Entregamos o documento ao secretário de Articulação, Aluísio Lessa, pedindo que o governo articule a negociação entre a classe trabalhadora e a classe empresária para finalizar esse impasse, porque não aceitamos o reajuste definido pelo TRT”, argumentou. No julgamento do dissídio da categoria, o TRT ainda definiu fixar, por 11 votos a 3, o reajuste de 7% para a categoria, que passa a ter piso salarial de R$ 1.605 (motorista), R$ 1.037 (fiscal) e R$ 738 (cobrador). Os valores anteriores eram R$ 1.500, R$ 970 e R$ 690, respectivamente. Na pauta entregue ao governo do estado hoje, os rodoviários ainda solicitam o pagamento dos dias parados; nenhuma demissão de trabalhador que aderiu à greve; além do não pagamento da multa de R$ 200 mil estipulada pelo TRT pelo não cumprimento da medida cautelar que previa a circulação de 80% da frota nos horários de pico. Integrante da coordenação do Conlutas, dissidente do Sindicato dos Rodoviários, Cláudia Ribeiro afirmou que o movimento também decidiu pela continuação da greve. “Em assembleia, nós também decidimos, por unanimidade, depôr o Patrício [Magalhães] do cargo da presidência porque ele não representa a maioria da categoria”, disse Cláudia Ribeiro. A oposição afirmou ter recolhido mais de 600 assinaturas para retirar Patrício Magalhães da presidência do sindicato. O documento será entregue ao Ministério Público do Trabalho (MPT), Procuradoria-Geral do Trabalho e Secretaria Estadual de Articulação. Ônibus estão parados em diversas vias do Centro da capital na noite desta quarta (Foto: Luna Markman/G1) Patrício Magalhães entregou nova pauta ao governo do estado (Foto: Luna Markman/G1
Posted on: Thu, 04 Jul 2013 08:25:36 +0000

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