SAUDADES! Tenho saudades do tempo em que as pessoas iam à igreja para cultuar a Deus em espírito e em verdade. Em que os membros se mobilizavam em amar Tempos em que o amor de Deus ardia no coração da igreja de Cristo. Tenho saudades do tempo em que os hinos exaltavam o nome do Senhor, onde Cristo era o centro. Tempo em que a igreja se rendia a soberania do Senhor, por tudo que ELE é e não pelo que ele pode dar. Tenho saudades dos irmãos que se emocionavam quando um irmão se convertia e levantando as mãos se entregavam ao completo senhorio de Cristo. A igreja acolhia e amava esse novo membro do corpo de Cristo. Tenho saudades também do tempo em que a igreja não precisava de se comparar com o mundo para evangelizar os jovens. Quando a igreja não misturava o santo com o profano. Quando Cristo era o motivo suficiente para que os jovens frequentassem os cultos. Tenho saudades de tanta coisa que muitas vezes parece que ficou pra trás, mas eu creio num avivamento real e genuíno. Não sou tão velha assim, mas gosto de relembrar as coisas boas e fico impressionada de como nos últimos tempos está havendo uma inversão de valores, mas tenho esperança de que, por causa de Cristo e do Evangelho, o mundo pode vir a ser melhor Há muitas coisas que gosto de relembrar e outras que me impressionam e muito. Como tenho saudades do tempo em que nós, éramos chamados de “crentes”. Quando alguém nos perguntava se éramos “crentes”, havia uma resposta entusiasmada: “Sim, pela graça e misericórdia do Senhor Deus!”. Hoje está tudo diferente! Tem “crente” que estão evitando serem chamados de “crentes”. Também sinto saudades do tempo quando não havia nenhuma conveniência de ser “crentes”, pelo contrário, naquele tempo era muito constrangedor, porque implicava em uma mudança de vida radical que incomodava o mundo ao nosso redor. Sinto tanta saudade do tempo em que ser convertido significava ter passado pela experiência real do novo nascimento. Os “crentes” testemunhavam daquilo que o Senhor Deus havia feito em suas vidas e em suas palavras havia autoridade! E os “incrédulos” se convertiam pelo testemunho ouvido e visto, por saberem que aquelas pessoas, homens ou mulheres, “haviam estado com Jesus”. Como eram maravilhosos os bons tempos em que ser “crente” não significava ficar rico ou “se dar bem” na vida. Os “crentes” daqueles tempos tinham os olhos voltados para o céu, oravam mais, clamavam mais e reclamavam menos, gostavam mais de vigílias, buscavam “as coisas lá do alto”, aguardavam com ansiedade a volta gloriosa de Jesus, se alegravam em falar dela, compartilhando esta esperança uns para os outros, a ponto de não terem muito tempo para falarem da vida alheia como hoje acontece, tempos em que a igreja se maravilhava com a esperança do arrebatamento e com a participação gloriosa das Bodas do Cordeiro. DEUS TE ABENÇOE!
Posted on: Mon, 26 Aug 2013 22:30:50 +0000
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