SOB CUIDADOS ESPECIAIS Mais médicos Médicos estrangeiros - TopicsExpress



          

SOB CUIDADOS ESPECIAIS Mais médicos Médicos estrangeiros começam a chegar ao país e são recebidos por militares e autoridades "Vida nova. Médicos estrangeiros que vão atuar no Mais Médicos desembarcam no Rio: eles vieram de Portugal, Argentina, Espanha, Uruguai, Itália e Rússia; esquema especial dos ministérios da Saúde e da Defesa foi montado Os médicos estrangeiros convocados para trabalhar no Brasil através do programa Mais Médicos começaram a chegar ontem ao país e foram recebidos nos aeroportos como um esquema especial de proteção montado pelo Ministério da Saúde para afastá-los da imprensa e de curiosos. Em várias capitais, eles saíram da área internacional por portas laterais e foram levados para salas fechadas, onde apenas alguns puderam dar entrevistas. Em São Paulo e em Brasília, havia soldados do Exército para receber os médicos, que foram levados em grupos para hotéis de trânsito militares e não puderam dar telefones de contato. Em São Paulo, militares do Exército estavam no saguão do aeroporto. Três argentinos e dois brasileiros que atuavam no exterior foram recebidos por um representante do Ministério da Saúde e pelos homens do Exército, que cuidarão da logística, do transporte e do alojamento dos profissionais nas três primeiras semanas deles no Brasil. O contato dos jornalistas com os médicos foi mediado pela assessoria de imprensa do ministério, que limitou o tempo para as perguntas, pediu que os jornalistas "não assustassem" os profissionais e não permitiu que os médicos desses seus telefones de contato, alegando que eles "não são celebridades" acostumadas com a presença da mídia. O ministério afirmou que a presença do Exército não se deveu a nenhum temor pela segurança dos médicos. Em Brasília, foi o próprio ministro Alexandre Padilha quem recebeu os quatro primeiros médicos, vindos de Portugal, na área reservada do desembarque internacional. Também estavam no aeroporto três militares do Exército, responsáveis por levá-los ao alojamento militar, onde vão ficar hospedados por três semanas. Não havia cubanos entre os que chegaram ontem. Os cubanos começam a chegar hoje. O governo fretou dois aviões para fazer o transporte, mas não informou o custo. O primeiro avião pousa em Recife às 13h55m e depois segue para Brasília para deixar o restante dos profissionais. Amanhã, um segundo voo passará por Fortaleza, Recife e Salvador. No Rio, os 23 primeiros médicos selecionados no Mais Médicos chegaram ao Galeão vindos de Portugal, Argentina, Espanha, Uruguai, Itália e Rússia. Quatro deles seguiram para Brasília após desembarcar no Aeroporto Tom Jobim. Eles eram recebidos com um esquema especial montado pelos Ministério da Saúde e da Defesa. Ao chegar no setor de Imigração, já eram separados. De lá, seguiam para uma sala especial para seguir em vans rumo aos alojamentos militares. Não foi divulgado o local onde eles ficarão abrigados no estado. Os profissionais que desembarcaram no Rio não foram proibidos de dar telefones e e-mails. Eles demonstraram que já tinham conhecimento dos protestos feitos pelos médicos brasileiros. - Penso que eles têm a razão deles, mas eles vão mudar de opinião quando nos virem trabalhando - disse a portuguesa Teresa Aguiar Pestana, de 59 anos, que é de Lisboa e vai trabalhar em Almirante Tamandaré, no Paraná. O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, tentou tranquilizar os médicos: - Não tomem essas polêmicas, essas questões. Daqui a pouco, tudo fica mais claro. Os médicos minimizaram possíveis problemas de estrutura que poderão encontrar: - Eu venho tratar pessoas e não estruturas - disse o português Miguel Dalpuim, de 70 anos, que vai trabalhar em Gaspar (SC), para fugir do calor. Três dos cinco primeiros médicos que chegaram na tarde de ontem em São Paulo vindos da Argentina para trabalhar no programa do governo federal Mais Médicos disseram que foram atraídos pela possibilidade de ficarem mais próximos da família, já que têm parentes no Brasil. Ao todo, 244 médicos chegam no fim de semana, sendo que 68 serão treinados e avaliados no Rio, 47 em São Paulo, 23 em Brasília, 40 em Porto Alegre, 19 em Recife, 18 em Fortaleza, 16 em Belo Horizonte e 13 em Salvador. Em Belo Horizonte, sob o olhar de dezenas de curiosos e cercados por policiais federais e por funcionários do Ministério da Saúde, os primeiros profissionais estrangeiros ou com diploma obtido no exterior chegaram ao Aeroporto de Confins um pouco assustados com a recepção. A portuguesa Maria José Luís Mendes Cardoso da Silva, de 64 anos, e seu marido, o carioca Artur Cardoso da Silva, de 65 anos, puxaram uma fila de 16 profissionais que devem chegar ao estado até este fim de semana. Maria José disse que escolheu a histórica Sabará, na Região Metropolitana da capital mineira, por ser Minas Gerais um lugar de "pessoas cultas e agradáveis". Aposentada, ela contou que retornar ao Brasil era um desejo antigo do marido. - Acho que posso ser útil e trabalhar sempre. Agora que vimos esse programa, meu marido voltou a insistir comigo e estamos acostumados com programas comunitários, pois foi nossa geração que implantou em Portugal o serviço de medicina comunitária - disse ela. Em São Paulo, a argentina Natalia Allocco, de 26 anos, contou ter largado a residência em medicina familiar que fazia na cidade de Paraná, na província de Entre Rios, na Argentina, para trabalhar na periferia de São Paulo e ficar mais perto da avó. Filha de brasileira, ela disse que ganhava "mais ou menos a mesma coisa" que vai receber no Mais Médicos. O brasileiro Christian Uzuelli, de 32 anos, fez faculdade de Medicina na Argentina, onde mora há oito anos, e afirmou que veio para Itaquaquecetuba (SP) para ficar mais perto da namorada, que mora em São Paulo, e da família: - Financeiramente, não sei (se vale a pena). A questão é mesmo a família e a namorada. Em Porto Alegre, os nove primeiros médicos foram recebidos pelo diretor do Departamento de Gestão em Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proença. O médico Leandro Aníbal Cesano, de 31 anos, formado há cinco anos pela Universidade Nacional de Rosário, a segunda maior cidade da Argentina, disse que escolheu trabalhar em Parobé (RS) para ficar perto da namorada brasileira e da família dela. - Minha namorada escolheu a cidade, pois fica perto da casa dos pais dela. Estou satisfeito com a oportunidade. Não quero fazer a homologação (do diploma), quero só ficar aqui, trabalhar pelo período da bolsa (três anos) e depois ver o que acontece - afirmou. ( Juliana Castro, Marcelle Ribeiro, André de Souza, Marcelo Fiuza e Flávio Ilha )" Fonte: eb.mil.br/web/imprensa/resenha;jsessionid=D52255D9886A0235B03884FB90239AE1.lr2?p_p_auth=g24XcalD&p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_count=1&_56_groupId=18107&_56_articleId=3432932&_56_returnToFullPageURL=http%3A%2F%2Feb.mil.br%2Fweb%2Fimprensa%2Fresenha%3Bjsessionid%3DD52255D9886A0235B03884FB90239AE1.lr2%3Fp_auth%3Dcrkv0vRf%26p_p_id%3Darquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d%26p_p_lifecycle%3D1%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-3%26p_p_col_count%3D1%26_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_mes%3D8%26_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_ano%3D2013%26_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_data%3D24082013%26_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_javax.portlet.action%3DdoSearch#.UhjF_9K-rm4
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 14:49:48 +0000

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