SOBRE A NOTÍCIA DO SEQÜESTRO E TORTURA POR POLICIAIS DE - TopicsExpress



          

SOBRE A NOTÍCIA DO SEQÜESTRO E TORTURA POR POLICIAIS DE "MANIFESTANTES RADICAIS" EM RECIFE... ... eu, mesmo apoiando, em larga medida, e tendo contanto, via R.I.C, com praticante de Bloqueio Negro, não acredito, até o momento, que o incidente denunciado, da eventual arbitrariedade e violência policiais, possa ter-se devido unicamente ao fato de a vítima ter participado de protestos, sendo ligada ao (grupo?) Anonymous. Aliás, dizendo de passagem, à maneira dos franceses, Bloqueio Negro e Anonymous são coisas distintas, e bem distintas. Comentei isso num texto que continua a ter sessenta visitas ao dia (número redondo de ontem), mesmo tendo sido divulgado na página do Bloco Negro RJ e por mim mesmo, há certo tempo. Falo da nota esparsa SEPARAÇÃO PROGRESSIVA ENTRE BLOQUEIO NEGRO E "ANONYMOUS" (OU ANÔNIMO) E VALORES SIMBÓLICOS DE SUAS MANIFESTAÇÕES (link: ensaiosde-igorbuys.blogspot.br/2013/07/separacao-progressiva-entre-bloqueio.html ). Se os jovens foram, realmente, capturados em suas residências, provavelmente em áreas carentes, e até torturados com eletrochoques, o tirocínio que a vida traz me leva a desconfiar seriamente de que os dois hão de estar envolvidos com algo mais além de protestos. Do contrário, inclusive, seriam os Blocos Negros, que realmente incomodam nas ruas, os primeiros alvos lógicos de uma repressão política e não manifestantes ligados ao Anonymous... Vale ressaltar, neste momento, que, por exemplo, se adonar de patrimônio intelectual ou artístico publicado na R.I.C. e pedir dinheiro em troca para devolver os bens seqüestrados aos proprietários constitui — crime comum. Formar quadrilha para esse fim constitui, ainda, outro tipo penal. Ademais, como foram localizados esses Anônimos? Como algum deles sabia que se tratava da polícia à sua porta e o comunicou na Rede, se os seqüestrados utilizavam um carro preto? O ocorrido, deveras, nem parece se tratar de operação policial, mas de ação de — milicianos. No Rio de Janeiro, eu poderia afirmar que a polícia não agiria assim, neste momento, exceto contra cidadão carente, sim — porque este é o eixo central do problema da arbitrariedade policial: a criminalização da pobreza — mas, outrossim, envolvido, de alguma forma, em atividade criminosa. Entanto vamos aguardar a divulgação de mais informações com que possamos formar um juízo definitivo sobre o caso. (Igor Buys; 24 de agosto de 2013)
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 18:22:08 +0000

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