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Sessão ordinária / Lideranças Nos discursos de Lideranças da sessão plenária desta segunda-feira (17/6), os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos: VIAGEM I - Eliseu Sabino (PTB) relatou viagem a Curitiba, onde esteve reunido com a Frente Parlamentar de Direitos Humanos da Câmara Municipal daquela capital, quando discutiram temas ligados à infância e à adolescência. Afirmou que Curitiba é exemplo no tratamento da questão da mendicância, com campanha contra as doações de esmolas nas ruas, com o slogan: Criança quer futuro. Não dê esmola. Sabino citou São Leopoldo, que também tem campanha neste sentido. “Não dê esmola. Dê cidadania, está escrito no cartaz, logo acima dos telefones do Conselho Tutelar”, informou. Segundo ele, dar esmola ajuda a manter crianças nas ruas. “Queremos elucidar a nossa população sobre a importância de não contribuir com isso, a fim de evitar que essas pessoas permaneçam nas ruas.” (MM) VIAGEM II - Séfora Mota (PRB) falou sobre a viagem que fez a Brasília para participar de um seminário com a rede de procuradorias, que tratou da participação feminina nos parlamentos. “A capacitação em temas de gênero nos Legislativos é muito importante. Como mulher, sei as dificuldades de gênero que ainda existem. Estamos caminhando para aumentar o espaço nos parlamentos”, afirmou. A vereadora acredita que a procuradoria é um mecanismo importante para isso. “Ainda não temos por aqui, mas vamos ter. Vamos trabalhar para a implantação desse importante órgão de apoio à mulher na Câmara.” (MM) EDUCAÇÃO - Mario Fraga (PDT) destacou que a escola Monsenhor Leopoldo Neiss continuará funcionando até que a construção de outra escola, no morro da Embratel, esteja concluída. “Na próxima segunda-feira, o edital desta nova escola estará na rua. A secretária Cleci diz que o início das obras será em outubro e o prazo é até 180 dias”, disse. Pediu ajuda aos vereadores para manter a escola Leopoldo Neiss funcionando por mais tempo, pois há risco de ela ser fechada pelas freiras para fazer do espaço um estacionamento para o hospital Parque Belém. Por fim, ironizou que o governador Tarso Genro (PT) vai descontar três dias de paralisação dos professores estaduais que fizeram greve. (MM) TRANSPORTE - Paulinho Motorista (PSB) comentou a onda de manifestações contrárias ao aumento da passagem de ônibus, que começou em Porto Alegre e se alastrou para outras cidades do País. “Isto mostra a inconformidade com a situação atual”. O vereador também salientou que a isenção de alguns impostos não será suficiente para uma redução significativa das passagens. “Temos que pensar em alternativas. Concentrar investimentos no setor de transporte pode melhorar a qualidade, fazendo com que o motorista deixe o carro em casa e pegue um ônibus”. Para finalizar, pediu mais segurança para que as agressões a motoristas, registradas em Belo Horizonte (MG), não cheguem à capital gaúcha. (MM) MANIFESTAÇÕES – “Ela está coberta de razão.” Ao fazer esta afirmação, Fernanda Melchionna (PSOL), em referência à jovem paulista que apareceu em fotos nas redes sociais com um cartaz dizendo: “Desculpe o transtorno, estamos mudando o Brasil”, disse que Porto Alegre deu o exemplo ao país em março e abril pela redução nas tarifas de ônibus urbanos. “É um movimento amplamente apoiado pela população.” A vereadora, contudo, lamentou que existam segmentos tentando criminalizar estes atos e destacou a possibilidade de haver pessoas infiltradas com este objetivo. “O pior foi ver o PT e o PSDB de mãos dadas pela criminalização”, criticou. “A mídia está sendo obrigada a mudar sua linha de cobertura pelo peso das redes sociais”, afirmou ainda. (HP) MANIFESTAÇÕES II – Alberto Koppitke (PT) disse estar preocupado com a reação das polícias militares em manifestações de rua pelo país. “De forma alguma a repressão é a melhor forma de construir uma democracia.” O vereador afirmou que, em Porto Alegre, a Brigada Militar teve comportamento exemplar, mesmo tendo sido criticada e sofrido pressão para agir com repressão. “Cabe a nós barrarmos qualquer contaminação de violência nos movimentos”, declarou. Em relação a vaias recebidas pela presidente Dilma, Koppitke disse ser obra do DEM e do PSDB juntamente com o PSOL. “Quem está ao lado deles é o PSOL, que sempre se coloca contra avanços que estão ocorrendo no País. No Brasil, temos um modelo de desenvolvimento sendo construído, infelizmente alguns não têm maturidade de compreender isso e são contra.”, completou. (HP) MANIFESTAÇÕES III – Idenir Cecchim (PMDB) disse acreditar que as vaias recebidas por Dilma no domingo (16/6) não foram exclusivas para a presidente: “Foram para todo o governo, inclusive para a parte do meu partido que está lá”. Conforme afirmou, as vaias decorrem de insatisfação popular por, entre outras coisas, o aumento na inflação. “A vaia foi para esta derrocada da economia. Dilma deve agradecer, pois a vaia deverá acordar o governo.” Cecchim também afirmou que o governo distribuiu dinheiro entre sindicatos, centrais sindicais, entidades de estudantes e de sem-terras, além de corporações, motivo pelo qual estas entidades não fazem mais protestos. “São os novos caras-pintadas que estão ai”, salientou. “Quem faz baderna não representa este movimento. Mas nem o governo consegue calar o povo e nem a juventude. Por que o governo é muito ruim”, afirmou. (HP) AUMENTOS – Pedro Ruas (PSOL) lembrou que, por estar usando o tempo de Liderança de Oposição, não abordaria as críticas de Alberto Koppitke (PT): “Mas ele se excedeu e haverá momento para a resposta”. Ruas lembrou texto publicado em jornal da Capital, nesta segunda-feira (17/6), onde empresários do setor de transportes urbanos afirmam que, pela redução no preço da tarifa, não irão renovar a frota de ônibus. “Isso é chantagem com o governo municipal e com a população.” O vereador destacou ainda que existem aumentos em três anos anteriores (2010, 2011 e 2012) que ainda não foram questionados. “(Os empresários do transporte) ainda não se deram conta de que isto ainda está saindo barato para eles”, salientou. “O setor ainda tem lucros extraordinários, ilegítimos e, de meu ponto de vista, imorais.” (HP) ISENÇÕES – Cláudio Janta (PDT) disse que os jovens nas ruas pedem muito mais do que passagem barata. Segundo o vereador, eles indagam, por exemplo, "como a construção de um estádio sai por R$ 1 bilhão, quando se vai arrecadar R$ 270 milhões". A seu ver, porém, há um equívoco quando se pede passagem livre. Lembrou que Porto Alegre tem 32,1% de passageiros isentos. "Em 2012, 25 milhões de passagens escolares foram concedidas e 7 milhões para outros isentos", disse. Conforme Janta, os custos para manter uma frota de ônibus são altos, "mas o que não pode, no Brasil inteiro, é não haver licitação para as empresas". Janta também disse que as vaias para Dilma foram pelo fato de o governo tentar vender a Petrobras e por favorecer os banqueiros. (CB) INFLAÇÃO - Reginaldo Pujol (DEM) afirmou que a grande discussão no Brasil não é apenas sobre tarifas e cortes de árvores ou sobre outro episódio pontual. "Há muito tenho alertado que não se viveria eternamente neste faz-de-conta e que episódios subestimados há anos atrás começam a vir à tona", disse. "O dragão da inflação voltou." Conforme Pujol, seu partido defende a desoneração do transporte público. De acordo com ele, atribui-se às empresas a responsabilidade pelo custo da tarifa em Porto Alegre, mas nenhuma tem lucro em períodos de inflação pesada. Na sua opinião, há necessidade de isentar tributos municipais e estaduais que incidem sobre a tarifa, que, como atestou, é uma das mais baratas do país. (CB) APOIO - Jussara Cony (PCdoB) garantiu que seu partido, aos 91 anos de história, não teme as manifestações do povo nas ruas, mas as saúda. Lembrou que, na quinta-feira, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, condenou a truculência da polícia de São Paulo, por transformar os protestos em campo de batalha. "A juventude sempre esteve nas ruas nas lutas contra a ditadura e por avanços", disse. "A mudança ocorre quando o povo impulsiona a mudança, mas não podemos deixar que os interesses neoliberais e da direita venham para entravá-las." Conforme Jussara, "nada está acabado neste país; tudo está em movimento". (CB) PPA – Cassio Trogildo (PTB) destacou a importância de ser discutido o Plano Plurianual e as leis orçamentárias na Câmara Municipal e lembrou o fato de os vereadores terem que acabar também “discutindo a escassez de recursos”. Segundo o vereador, o valor que “sobra” para os municípios está cada vez menor. “Esses recursos estão se concentrando nas mãos do governo federal. Precisamos de reforma tributária”, enfatizou. Trogildo ainda afirmou que, no ano passado, Porto Alegre perdeu R$ 19 milhões: "Só novos orçamentos vão permitir resolver os problemas das comunidades". (LV)
Posted on: Tue, 18 Jun 2013 12:22:30 +0000

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