TEMOS QUE SABER CRITICAR SEM OFENSAS. POIS SOMOS TODOS IRMÃOS Carapebus é um retrato mais próximo de nós diante das grandes metrópoles. A política de Carapebus é uma ponta do iceberg que os partidos políticos no Brasil chegaram a falência múltipla, e respiram por aparelhos. Estão todos na UTI. A população não acredita mais no jogo partidário. Assim, vir aqui neste espaço democrático, e chamar aquele lá ou esse aí de ladrão e corrupto, caímos na mesma vala, pois aqueles que, ainda, lutam por Carapebus melhor, fazem parte desde novo modelo partidário que transformou as siglas em balcão de negócio. O nosso líder político que hoje faz parte do Partido Republicano Brasileiro, é nosso legítimo cidadão carapebuense. Nascido, criado e, como todos sabem, trabalhador da falida usina açucareira de Carapebus, tratorista, que logo desde cedo começou a trabalhar e não teve tempo em freqüentar a sala de aula. Não podemos reclamar que Carapebus está nas mãos de pessoas “de fora”. Até mais, foi maioria absoluta que ele foi eleito por duas vezes para governar a nossa cidade. Mas até o momento não conseguiu desempenhar o cargo de agente político como gostaria. Pois prefeito não governa sozinho, precisa de um conjunto de elementos para se fazer um bom governo. Se não tiver comprometimento dos secretários, vereadores e munícipes, a cidade não anda. Não consegue chegar ao ponto que é desejado e declarado em período de campanha eleitoral. Vamos buscar os culpados? Quem são os responsáveis por Carapebus não se desenvolver como deveria? Respondo: os próprios partidos, que perderam o seu ideário e se transformaram numa mixórdia, num angu de caroço e num abacaxi que ninguém consegue descascar. Muitos querem se filiar uma sigla partidária. E de preferência a sigla do prefeito é a mais adequada a se filiar. O partido político foi criado para todos conclamarem o direito de cidadania. Mas, eles só abrem as sua portas em período de convenção para escolha dos seus candidatos. É nesse momento que os filiados e simpatizantes que comparecem ao partido. Quando foi que o PRB convocou os seus filiados, simpatizantes e cidadãos para discutir a política atual do seu governante? Quando que os partidos que tem representação na Câmara de Vereadores convocou o povo para analisar e discutir a política do Município? Esse comportamento predatório devastou o município. Dinheiro grosso para os seguimentos partidários para eles se calem e fechem as portas para o cidadão, dessa forma provocam a miséria e o abandono do povo carapebuense, que hoje parece cidade do interior nordestino. Com esta visão destorcida e egocêntrica que fez com que Carapebus, sem diminuir suas mazelas sociais, optasse por jogar dinheiro fora de maneira individual que prefiro não expor aqui. Enquanto isso, o governo diz que não há dinheiro para investir em hospital, escolas, moradias, saneamento básico, segurança pública, etc. O pai ou a mãe de família, que quer para seus filhos educação de qualidade, saúde, lazer, cultura, simplesmente não consegue por falta de investimento do governo nesses setores vitais para o desenvolvimento humano. O povo que antes delegava, através dos partidos, um representante para resolver os problemas da coletividade, agora está desiludido, e decidiu ele mesmo (povo) no peito e na raça fazer valer os seus direitos. Governantes, partidos políticos e as outras instâncias de poder, terão agora a missão difícil, mas não impossível, de buscar a reconciliação com povo. Para que isso ocorra é preciso coragem para limpar a sujeira e transformar a política em algo que realmente sirva ao bem comum. O povo não quer que Carapebus continue tendo a fama de ser um dos município que mal uso do dinheiro público. Por fim. O que gostaria de deixar bem claro aqui, é que precisamos de uma renovação. Não digo renovação na troca de partido, de governo, mas uma renovação de consciência, e que o povo deixe de oferecer o seu direito de voto, como uma moenda de barganha. Eleitor não venda o seu voto para o político! Político não compre o voto do eleitor! Pois no final quem sai perdendo é todos nós. Políticos, filiados, eleitor e cidadão. Vamos mudar sim a realidade de Carapebus. Vamos fazer críticas construtivas, não usar os espaços democráticos para ofender aqueles que estão representando. Pois a cidade precisa de cada nós com a cabeça no lugar e com uma linguagem sucinta que agrade, literalmente, a todos. Principalmente os mais necessitados. Para encerrar vai um refrão da música de Renato Russo: "QUE PAÍS É ESSE? QUE PAÍS É ESSE?". Responda quem souber.
Posted on: Sun, 22 Sep 2013 14:38:58 +0000
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