Transtorno mental e preconceito Timages (39) psicanalise ribeirao - TopicsExpress



          

Transtorno mental e preconceito Timages (39) psicanalise ribeirao preto, psicólogo, Psiquiatria, Temas psicológicos, Transtorno Mental, tratamento psicologico ribeirao preto Apesar da crescente popularidade dos temas psicológicos alcançados pelos meios de comunicação, da preferência e exploração temática da mídia nas novelas e seriados da TV, da eclosão dos livros de auto-ajuda que lotam as prateleiras das livrarias, das inúmeras propostas de milagres das terapias alternativas para alívio emocional, além da atração do público para filmes nos quais, doenças mentais, recebem conotação Hollywoodyana esta é ainda uma área submersa em mitos e preconceitos. Ninguém faz restrições em ir ao clínico geral ou mesmo em especialistas das várias áreas clínicas, desde que seja para tratar de doença física. Quando se trata de procurar psicólogo, restrições aparecem “não sou doido”, “isso não é para mim”, “isso passa”, “é só uma fase”, “são coisas da minha cabeça”. O fato é que se teve muito medo dos rótulos psiquiátricos, e até com certa razão. Durante muito tempo, sintomas emocionais foram confundidos com loucura e muitas pessoas foram estigmatizadas. No entanto, tal compreensão não faz mais sentido. Ter doença física é ter algo concreto, é justificar o sofrimento e poder provar que seu estado de enfermidade independe de sua vontade. Já, ser portador de Transtorno mental é algo ligado ao imaginário, de difícil explicação, estando este relacionado com personalidade e caráter das pessoas. Quando, após exames e tentativas de tratamentos clínicos o paciente recebe o veredicto de que seu problema não é orgânico e que, portanto, deve procurar um psicólogo, é comum o paciente revoltar-se e procurar a confirmação do seu diagnóstico com outros clínicos. Os pacientes ficam de especialista em especialista buscando encontrar justificativa de natureza orgânica para o seu problema. O que acontece é que o quadro ao invés de ser tratado precocemente é postergado e só se toma providência quando a enfermidade encontra-se em estágios avançados. Antigamente o doente era internado em sanatórios que mais segregavam que tratavam seus internos, além de expô-los a situações desumanas. Embora este quadro tenha ficado no passado, ainda repercute de forma negativa na mente e nas atitudes do homem moderno, quando este necessita de ajuda psicológica. Muitas pessoas preferem buscar alternativas nas quais lhes são oferecidas curas milagrosas, ao invés de procurar profissionais especializados e preparados para prestar assistência adequada. Ainda hoje, é comum pessoas buscarem soluções paliativas, retardando com isso o tratamento efetivo para solucionar seus problemas psicológicos. Temos que assumir o compromisso como profissionais da área de contribuir para desconstrução desse preconceito, ainda que com certeza, serão muitos os desafios e obstáculos a serem enfrentados e superados. Essa desconstrução pode começar pelo entendimento da sociedade, que assim como o indivíduo não escolhe ter pressão alta, hipo ou hipertireoidismo, diabetes, fibromialgia, ou qualquer outra doença, quem apresenta um transtorno mental não pode ser responsabilizado por sofrer de tal transtorno, nem que o fato de ser portador de um transtorno mental deva ser motivo de vergonha ou constrangimento, para ninguém. Hoje em dia, com o progresso da Medicina, especialmente no ramo da Psiquiatria após a “Revolução Bioquímica” da década de 50 e a “Revolução Científica” da década de 80 e a “Década do Cérebro” dos anos 90, cada vez mais o Transtorno Mental vem se inserindo no contexto dos problemas de Saúde Pública. Por outro lado, Já se conta com recursos terapêuticos e medicamentosos específicos que possibilitam o tratamento para a maioria dos transtornos mentais Quem já não passou por alguma situação de sofrimento mental, seja ela tristeza, melancolia, angústia, depressão, frustrações profissionais, perda de um ente querido, desemprego, conflitos familiares, conjugais, etc? No entanto, para a maioria das pessoas consultarem o psicólogo ou o psiquiatra ainda pode ser sinal de fraqueza ou loucura. Isso ocorre pelos valores culturais da nossa sociedade, que obrigam o indivíduo a ser sempre forte e sem problemas. Porém, também pode ser sinal de ignorância. Transtornos mentais são doenças e não sinal de fraqueza. Transtornos Mentais são bastante freqüentes, e certamente uma em cada cinco pessoas terá em algum momento de sua vida um diagnóstico de transtorno mental. Isso não significa estar fraco ou incapacitado para resolver seus problemas. A obrigação de cada pessoa não é de ser forte, mas sentir-se bem e ser feliz. Profa. Dra. Edna Paciência Vietta Psicóloga Clínica This entry was posted on quinta-feira, fevereiro 21st, 2013 at 11:26 am and is filed under Uncategorized. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site. Leave a Reply Name (required) Mail (will not be published) (required) Website Psicóloga Ribeirão Preto is proudly powered by WordPress MU running on Blog da Psicologia da Educação. Create a new blog and join in the fun! Entries (RSS) and Comme
Posted on: Thu, 22 Aug 2013 03:53:29 +0000

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