VAMOS DENUNCIAR GALERA!!! PASSEM ISSO PARA FRENTE!!! By: Cíntia Gonçalves Silva Oi pessoal, boa tarde! Gostaria de saber se posso postar esse texto na página do Movimento, aconteceu com a minha mãe na madrugada de ontem na Santa Casa, elaborei o texto para a denúncia que já fiz essa manhã no Conselho Federal de Medicina, é muito descaso e falta de sensibilidade, foi uma noite muito triste. O médico que não quis sair de sua cama Na madrugada de quarta-feira (7 de agosto de 2013) minha mãe devido a uma forte hemorragia desmaiou ao tentar buscar ajuda e bateu a cabeça na pia da cozinha. Desesperados meus familiares a socorreram e levaram para o Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Cornélio Procópio que atende pelo SUS. Ela deu entrada no Pronto Socorro por volta das 1:50hrs, sendo a única paciente a ser atendida foi encaminhada para os procedimentos de limpeza do ferimento para espera da “chegada” do médico plantonista da noite, o senhor Paulo Eduardo Chechin. Passado quase uma hora de nossa chegada, questionamos a enfermeira responsável o motivo da demora do médico e sobre a possibilidade de pelo menos colocar a paciente no soro e dar medicação para amenizar as dores. Minha mãe estava pálida, com fortes cólicas e com a cabeça ferida. A mesma nos respondeu que o médico Paulo Eduardo Chechin estava no hospital na ala particular e que ela ligaria novamente para chamá-lo, e que não havia a possibilidade de medicá-la sem a presença e autorização do médico responsável. Não havia ninguém na frente da minha mãe para ser atendido, havia apenas um carro no estacionamento do hospital, e a ambulância em nenhum momento se deslocou do local. Passados mais uns quarenta minutos voltamos a questionar a enfermeira e o recepcionista, recebendo a mesma resposta de antes. Imploramos para que novamente os mesmos entrassem em contato com o médico, e questionamos o fato de ele ser o responsável pelo plantão e não estar no local de trabalho e o motivo real da demora, porém não obtivemos respostas. Às 3:50hrs ligamos para a Polícia Militar (190), notificamos o que estava acontecendo e solicitamos uma viatura ao hospital para realização de flagrante pela ausência de atendimento médico no Pronto Socorro do SUS e realização de Boletim de Ocorrência contra o médico plantonista. Esperamos por 30 minutos essa viatura, e ligamos novamente pedindo o atendimento de nossa solicitação. Às 5:00hrs finalmente o senhor Paulo Eduardo Chechin chegou ao Pronto Socorro para prestar o atendimento. Minha mãe além de toda dor e descaso, ainda teve que agüentar um homem que chegou de roupa e cara amassada, que nem olhou e muito menos quis saber de seus problemas, sendo grosseiro e de certa forma até brutal. Apesar de claramente o problema dela ser ginecológico, e o médico em questão ser contratado pela Santa Casa como médico Ginecologista e Obstetra, nenhum exame foi pedido, nenhum remédio de dor foi passado, nem para tomar soro ele a encaminhou. A consulta e atendimento que esperamos por volta de 3HORAS, foi feita as pressas, de forma anti-ética e sem nenhuma sensibilidade. Valendo-nos do direito à justiça pela situação de completa negação do direito social de atendimento médico digno, ligamos novamente para a Polícia Militar (190), que dessa vez enviou uma viatura por volta das 5:15hrs para realizar apenas o Boletim de Ocorrência, tendo em vista que o atendimento já havia sido realizado. Às 6:00hrs procuramos o Posto de Saúde Central e conseguimos uma segunda consulta com outro médico, as 9:00hrs finalmente conseguimos o encaminhamento para os exames necessários. Agradecemos aos funcionários, enfermeiras e recepcionistas que estavam no local e que dentro de suas possibilidades nos prestaram atendimento e tentaram ajudar, e também aos policiais que se dispuseram a atender nossa solicitação e ainda nos ajudaram com o transporte de minha avó e mãe. O que fica da noite? Fica a imagem de ver minha mãe e avó sofrendo, ali paradas no frio de mãos dadas e com olhares cansados. Confesso que sentei nos corredores daquele hospital e chorei por todas as injustiças mantidas, chorei por esses dias desleais que apesar, de todo esforço e luta sempre se repetem. É o mais triste é saber que você precisa de ajuda, saber que é seu direito, e saber que a pessoa que pode te ajudar e que por obrigação legal deveria estar ali simplesmente resolveu não sair da cama. Buscando na internet informações quanto as ações cabíveis nesses casos encontramos a reportagem do Anuncifacil (anuncifacil.br/?pagina=posts&id=14361&tipo=Not%EDcias+Especiais&titulo=Usu%E1rios_da_Santa_Casa_de_Corn%E9lio_Proc%F3pio_acionam_Pol%EDcia_Militar_para_serem_atendidos#conteudo) que relatava que na segunda-feira (5/8/2013) outros cidadãos procopenses também ja haviam tomado a atitude de acionar a Polícia para conseguir atendimento na Santa Casa. Ausência de socorro médico é crime, o médido em horário de trabalho tem o dever de estar em seu local de trabalho, assim como qualquer outro trabalhador. Iremos entrar com o Boletim de Ocorrência com uma denúncia no Ministério Público que funciona no Fórum de Cornélio Procópio na Av. Santos Dumont e também no Conselho Federal de Medicina (portal.cfm.org.br/index.php?option=com_denuncia&Itemid=61), todos que forem lesados por falta, demora de atendimento, maus tratos, e vítima de medicação errada, devem procurar seus direitos. Usuários da Santa Casa de Cornélio Procópio acionam Polícia Militar para serem atendidos -... anuncifacil.br Redação Anuncifácil Na tarde de segunda-feira (6), pacientes que esperavam por horas no pronto-socorro da Santa Casa de Cornélio Procópio ma
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 21:04:46 +0000
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