VERDADES E MITOS DA VITAMINA C As frutas, verduras e legumes - TopicsExpress



          

VERDADES E MITOS DA VITAMINA C As frutas, verduras e legumes consistem em fonte nutricional de vitaminas, minerais e energia, sendo que algumas possuem teor mais elevado de um ou de outro nutriente. As vitaminas são substâncias de que nós precisamos em pequenas doses e não nos fornecem energia. Entretanto, nosso corpo não é capaz de produzir vitaminas na quantidade que necessitamos e, portanto, a dieta é responsável pelo fornecimento desses compostos, essenciais para promover o crescimento, manter a vida e a capacidade de reprodução do homem. Dentre as vitaminas que não produzimos em quantidade suficiente, podemos citar a vitamina C. A vitamina C foi identificada pela primeira vez por meio de estudos que buscavam a razão de frutas e hortaliças impedirem a proliferação do escorbuto entre marinheiros em longas viagens. Durante as aventuras oceânicas os homens do mar alimentavam-se de carne de charque bovina ou de porco, com pão e rum. Não havia em sua dieta frutas e verduras. Nesse contexto surgia o escorbuto comprometendo as articulações e provocando inflamações das gengivas, perdas dos dentes e hemorragias causadas pelo rompimento das paredes dos vasos sangüíneos, o sistema imunológico deteriorava-se e o indivíduo morria. Assim, a denominação de ácido ascórbico foi atribuída para referir-se à sua função na prevenção do escorbuto. A vitamina C faz parte do grupo das vitaminas solúveis em água e é uma substância com sabor ácido. Como as demais vitaminas hidrossolúveis, o acido ascórbico não é armazenado em quantidades significativas no nosso organismo e, portanto, precisamos ingerir a dose recomendada dessa vitamina constantemente. O calor, a exposição ao ar e o meio alcalino aceleram a oxidação desta vitamina, especialmente quando o alimento está em contato com o cobre e o ferro. A oxidação das vitaminas, por sua vez, é um processo que causa a perda da função das vitaminas. Portanto, sucos de laranja, por exemplo, amplamente comercializados, perdem a maior parte do teor de vitamina C em virtude do grande contato com o ar a que a fruta é exposta durante o processamento. Além disso, o hábito que alguns cozinheiros e donas-de-casa têm de adicionar bicarbonato durante o cozimento de verduras e legumes destrói grande parte da vitamina C dos alimentos já que a mesma é muito sensível ao meio alcalino resultante da adição de bicarbonato. Quanto às fontes de ácido ascórbico, as mais conhecidas são: acerola, caju, goiaba, manga, mamão, morango, abacaxi, laranja, limão, tangerina, kiwi e papaia, sendo que a acerola representa a maior fonte entre as frutas; vegetais verde-folhosos, como brócolis, espinafre, agrião, couve, dentre outros e tomates, batatas, ervilha, pimentão, também apresentam essa vitamina. A vitamina C é essencial à saúde. Desempenha papel fundamental no desenvolvimento e regeneração dos músculos, pele, dentes e ossos. Está também envolvida na cicatrização, fraturas, contusões, pequenas hemorragias e sangramentos gengivais. Além disso, está também envolvida na integridade da parede dos vasos sanguíneos e na regulação da temperatura corporal, na produção de diversos hormônios, na defesa do organismo contra infecções, no clareamento da pele e no metabolismo em geral. Atua aumentando a absorção de ferro no intestino, já que aumenta a absorção desse mineral dos vegetais verde-folhosos, relacionando-se, dessa forma, à prevenção da anemia. Uma das atividades da vitamina C se refere à inativação de radicais livres. Segundo a teoria do envelhecimento por radicais livres, existe uma causa básica simples para o envelhecimento, que é a soma das reações prejudiciais dos radicais livres avançando constantemente através das células e dos tecidos. Portanto, a partir dessa teoria, tem se afirmado que a ingestão constante das doses recomendadas de vitamina C pode amenizar e retardar os efeitos e sinais do envelhecimento. Não há efeito observado com a suplementação por comprimidos. Outros efeitos têm sido demonstrados para o ácido ascórbico, dentre eles, a inibição do crescimento e diferenciação de tumores. Isso acontece porque a vitaminca C consegue inibir a síntese de moléculas genéticas, impedindo assim a formação de proteínas e o crescimento celular. Há relatos de que a vitamina C pode contribuir para a melhoria imunológica em pessoas infectadas com HIV. O ácido ascórbico ainda pode servir para evitar doença cardíaca e para retardar a formação de catarata. No aspecto clínico, parece desenvolver um papel protetor durante a resposta imune, e a hipótese de que ela pode evitar algumas doenças virais (resfriado) e outras doenças infecciosas tem sido discutida. Estudos referem a uma relação significativa entre uma dieta rica em vitamina C e a baixa incidência de infecções respiratórias. Esta vitamina desempenha um efeito protetor no desenvolvimento dos sintomas respiratórios crônicos, como asma e bronquite, embora não se tenha comprovado sua relação com a diminuição de infecções pulmonares. Portanto, o papel da vitamina C como agente protetor contra gripes e resfriados não tem comprovação científica. Quanto à carência da vitamina C, o paciente apresenta anemia, dificuldade na cicatrização de feridas, baixa resistência às infecções e outros problemas que levam a pequenas hemorragias. Observam-se também outras anormalidades na pele, que pode adquirir um aspecto que lembra as nervuras da superfície da madeira. Entretanto, consumida em altas doses, o ácido ascórbico pode provocar efeitos colaterais, tais como: diarréia, dor abdominal, náuseas, vômitos e disfunções no rim e na bexiga. Dentre os efeitos maléficos, o mais notável é a diarréia. Além disso, já é comprovadamente conhecido o efeito da hipervitaminose C no aumento da propensão à incidência de cálculos renais em pessoas geneticamente predispostas. Portanto, apesar da grande importância da vitamina C para o nosso organismo, não se deve utilizar suplementos e fortificantes sem prescrição médica, já que a vitamina em questão apresenta efeitos se ingerida em quantidades acima do recomendado. É importante ainda lembrar que a necessidade diária de vitamina C varia conforme idade e condições de saúde. Em situações diversas, tais como infecções, gravidez e amamentação, e em fumantes doses mais elevadas são necessárias. Entretanto, é importante ressaltar que as pessoas idosas têm consumido indiscriminadamente largas doses de vitaminas para manter a saúde e o bem-estar e, sobretudo, para retardar os sintomas do envelhecimento, sem se preocupar com os riscos de toxicidade que estas altas doses podem
Posted on: Thu, 29 Aug 2013 07:23:14 +0000

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