Via Silvia Ruiz Mangalya No Brasil, a lei que teoricamente serviria para proteger, inserir e garantir os direitos dos autistas ironicamente leva o nome de uma mulher que questiona o ponto central que mantém os autistas isolados e invisíveis: a inclusão escolar. Para ela, que inclusive lutou para que a lei tivesse um artigo vetado pela Dilma que dava margem à exclusão, nem todo autista deve ter o direito de ir para a escola regular. Como se o mundo fosse feito de bairros especiais, de shoppings, restaurantes e cinemas especiais. Para ela, deve haver uma seleção de quem pode ou não ir para a escola regular. Se esquece de que é na escola que se constrói (ou destrói) uma sociedade justa e igualitária. Usando argumentos do medo, da agressão, do abandono, essa senhora tem adeptos e seguidores. Que vão marchar em Brasilia em 1 de setembro pedindo exatamente isso. A inclusão seletiva. Que é o mesmo que exclusão.
Posted on: Sun, 18 Aug 2013 20:34:02 +0000
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