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( Visão espírita - Segundo a lei do livre-arbítrio- ação e reação- o que se planta, se colherá ) CARNE: comer ou não comer? (A decisão é de fórum íntimo) Artigo extraído da RIE Edição: Setembro de 2011 Autor: Ricardo Orestes Forni Não esperem encontrar a resposta para a pergunta do título porque a intenção do artigo não é essa. Se Deus entregou a cada um de nós o livre-arbítrio, temos total liberdade de exercitá-lo. A decisão é de fórum íntimo. Não vem de fora para dentro. Entretanto, meditemos. Li uma frase lapidar sobre o assunto: não evoluímos porque deixamos de comer carne, mas deixamos de comer carne porque evoluímos. Jesus não nos disse tudo o que sabia, porque a Humanidade daquela época não estava preparada para compreender. Da mesma forma e pelo mesmo motivo, os Espíritos da Codificação não tinham condição de ensinar tudo através de Kardec. Esse artigo não tem a intenção, absolutamente, de se posicionar contra os carnívoros e nem passar a mão na cabeça dos vegetarianos. Tem um objetivo um pouco mais adiante que pedimos licença para colocar. Na questão de nº 723 de O Livro dos Espíritos é ensinado que a alimentação com a carne do animal não é contrária à lei natural. Cabe a pergunta: naquela época havia a indústria de alimentos como existe hoje para proporcionar a utilização de substâncias que podem substituir a carne? Como, então, os Espíritos poderiam responder de outra maneira? Mas queremos colocar a discussão num ponto mais para frente: por não ser contrário à lei natural, o espírita deve comer carne? Passamos a palavra aos Espíritos André Luiz e Humberto de Campos. "E o homem, meus amigos, transforma a procura de nitrogênio em movimento de paixões desvairadas, ferindo e sendo ferido, ofendendo e sendo ofendido, escravizando e tornando-se cativo, segregado em densas trevas! Ajudemo-lo a compreender, para que se organize uma ERA NOVA. Auxiliemo-lo a amar a terra, antes de explorá-la no sentido inferior, A VALER-SE DA COOPERAÇÃO DOS ANIMAIS, SEM O RECURSO DO EXTERMÍNO! Nessa época, O MATADOURO SERÁ CONVERTIDO EM LOCAL DE COOPERAÇÃO, ONDE O HOMEM ATENDERÁ AOS SERES INFERIORES e onde estes atenderão às necessidades do homem,..." (Os Mensageiros, 8ª edição, FEB, pg. 222 a 223). Será que dar-nos o leite, o mel, a lã, a cota de trabalho, não será o suficiente? Temos necessidade de tomar a própria vida dos animais? "Comece A RENOVAÇÃO DOS SEUS COSTUMES pelo prato de cada dia. DIMINUA GRADATIVAMENTE A VOLÚPIA DE COMER A CARNE DOS ANIMAIS. O CEMITÉRIO NA BARRIGA É UM TORMENTO DEPOIS DA GRANDE TRANSIÇÃO. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os ciapós, que se devoravam uns aos outros." (Cartas e Crônicas, pág. 22, 3ª ed. FEB - Humberto de Campos). "A pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. Não contentes em matar os pobres seres QUE NOS PEDIAM ROTEIROS DE PROGRESSO E VALORES EDUCATIVOS, para melhor atenderem a Obra do Pai, dilatávamos os requintes de exploração milenária e infligíamos a muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao paladar, com a máxima eficiência. “Em nada nos doía o quadro comovente das vacas-mãe, em direção ao matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente. Encarecíamos, com toda a responsabilidade da Ciência, a necessidade de proteínas e gorduras diversas, mas ESQUECÍAMOS de que nossa inteligência tão fértil na descoberta de comodidade e conforto TERIA RECURSOS DE ENCONTRAR NOVOS ELEMENTOS E MEIOS DE INCENTIVAR OS SUPRIMENTOS PROTÉICOS AO ORGANISMO, SEM RECORRER ÀS INDÚSTRIAS DA MORTE. Esquecíamo-nos de que o aumento dos laticínios, para enriquecimento da alimentação, constitui elevada tarefa, PORQUE TEMPOS VIRÃO, PARA A HUMANIDADE TERRESTRE, EM QUE O ESTÁBULO, COMO O LAR, SERÁ TAMBÉM SAGRADO." (Missionários da Luz, página 41, 10ª edição, FEB). Não podemos esquecer ainda que a carne dos animais de hoje em dia está impregnada de hormônios para e esses nossos irmãos mais novos engordem mais rápido e dêem lucro mais cedo. O que será mais nocivo ingerir um complemento alimentar para repor aquilo que perdemos não consumindo a carne, ou colocar para dentro do nosso corpo esses hormônios notoriamente nocivos? Isso sem considerar as substâncias que os animais liberam em sua corrente sanguínea produzidas pelo stress quando pressentem a morte nos matadouros ou nos abates clandestinos, onde são tratados como caixotes de papelão insensíveis nas mãos do homem, do ser racional que se julga a obra máxima da Criação. Encerramos com Emmanuel no livro de mesmo nome, pág. 98, 13ª edição, FEB: "É certo que o Espírito jamais retrograda, constituindo uma infantilidade as teorias da metempsicose dos egípcios, na antiguidade. Mas, se é impossível o regresso da alma humana ao círculo da irracionalidade, RECEBEI COMO OBRIGAÇÃO SAGRADA O DEVER DE AMPARAR OS ANIMAIS NA ESCALA PROGRESSIVA DE SUAS POSIÇÕES VARIADAS NO PLANETA." O Apóstolo Paulo ensinava que tudo lhe era lícito fazer, mas que nem tudo convinha que fizesse. Em meados do século XIX os Espíritos responderam a Kardec que a alimentação com a carne de animal era permitida. Aliás, os Espíritos Superiores nada proíbem. Apenas mostram as consequências de nossas escolhas. Responderiam o mesmo hoje com o progresso conquistado pela indústria alimentícia do século XXI? E mesmo que assim fosse, deve o espírita, lendo o que André Luiz, Emmanuel e Humberto de Campos ensinam, fazer uso da carne animal? Chico Xavier dizia que aquele que maltrata a um animal ainda não aprendeu a amar. O resto é com a consciência e o livre-arbítrio de cada um... Fonte: seeak.agilitec.br/principal/view?id_conteudo=201
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 23:08:59 +0000

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