(concluindo) "CRISE DE IDENTIDADE" Isto tudo sem falar nos meus - TopicsExpress



          

(concluindo) "CRISE DE IDENTIDADE" Isto tudo sem falar nos meus filhos. A Andréa, o Netão e a Patrícia têm como mãe a D. Neusa, uma pura descendente de japoneses. São mestiços. Portanto ,minha descendência, além dos genes que eu carrego, proveniente das raças que eu carrego em meu sangue, carregam os da raça japonesa. Para agravar mais ainda, os meus netos, Kadiuéu (este para facilitar já tem nome de índio) é filho da Silvinha que é fruto da mistura de portugueses e espanhóis, a Victória e o Caetano são filhos da Ana Salete que é baiana com todas as implicações de sua miscigenação. Os meus netos, filhos daPatrícia, a Fernanda e o Ricardo são filhos de descendentes de portugueses e a caçulinha, a Amanda, é filha do Fausto, um legítimo descendente de italiano (gaúcho) de mãe acreana. Dessa análise chego à conclusão de que eu posso ser o que quiser e ninguém, más ninguém mesmo, pode ter com relação à mim qualquer preconceito. Posso, se quiser, ter a cidadania italiana ou portuguesa assim como a japonesa já que meu casamento esta averbado no Japão em razão da D. Neusa ter sido registrada lá também e assim posso me mandar para a Europa e me favorecer das vantagens que deve ser ganhar em euros e ainda, de sobra, não ter que escutar as abobrinhas da Dilma e do Lula serem marteladas na minha cabeça todos os dias. Posso se quiser, e me aceitarem, escolher ser índio e pegar a minha parte desta imensidão de terras que a FUNAI e seus antropólogos dizem ser terras indígenas (como se também os índios não tivessem vido para cá, atravessando o Mar de Behring nos tempos idos). Tenho certeza de que se pegarem o volume de terras que hoje estão destinados oficialmente aos índios (alguns até são paraguaios) e dividirem pelo número deíndios deste país, nós os morubixabas e tupiniquins, seremos latifundiários e aí, se Tupã assim o permitir e nos ajudar, impedirá que os sem-terras invadam nossas propriedades, por improdutivas que seriam já que terra de índio não é para plantar nada, a não ser uma rocinha de mandioca e milho feita pelas mulheres, só para se viver nela, sem nada fazer a não ser pescar e caçar e deixar o trabalho pesado para as mulheres e as brincadeiras para os "curumins". É! Pensando bem eu quero ser índio e a cada filho meu que nascer na tribo, deitar na minha rede e gritar como se tivesse sentindo as dores do parto que é assim que índio faz para ajudar no nascimento de seus filhos. É melhor que ser branco. O branco tem que trabalhar trinta e cinco anos e durante este tempo, além de pagar impostos mil, contribuir para com a Previdência Social para ganhar o direito de se aposentar e ficar o resto da vida fazendo o que o índio já faz desde o nascimento sem pagar nada para ninguém, só caçando e pescando. Repito. Isto sem pagar nada para o governo. Previdência Social de índio é com a FUNAI e Assistência Médica é com a FUNASA. Portanto, eu, em pleno uso de minhas faculdades mentais renuncio à todos e quaisquer direitos advindos de minhas ascendências, com exceção daqueles advindos de minha ascendência indígena. EU QUERO SER ÍNDIO!
Posted on: Sun, 29 Sep 2013 15:18:16 +0000

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