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dia 07 de Setembro... de novo. ....... Ao chegar o início dessa semana, sem querer percebi que estava um pouco confuso quanto aos meus sentimentos. Eu ficava nervoso, irritado, e ao mesmo tempo triste, frágil, uma vontade imensa de chorar entalada na garganta que me tomava o ar. Estava sem entender. Já passados alguns dias, hoje, isso hoje precisando me aconselhar sobre o que seria bom e o que seria ruim, sem que eu quisesse demonstrar mas com uma vontade louca de revelar-me, saí por aí, andei, andei, caminhei pelas estradas. E então encontrei um bom lugar para refletir, em um momento só, a luz da lua refletiu meu rosto e este parecia já aguardar. Sentei-me, cabisbaixo, triste, tão distante de minha casa, da humanidade, das torres de concretos, o lugar era alto, o vento soprava meus cabelos que desajeitados por este elemento nem tive a preocupação em contê-los, o ar forte era o maestro ali naquele momento, deixei agir sobre mim. A natureza passeava por cima e por baixo, pois o cheiro forte de terra, misturando-se a água, talvez vinda dessa chuva de meus olhos serviam também para valorizar o verde espalhado ao relento. Simplesmente chorei. Por cima também o cantar dos pássaros, pareciam tentar me alegrar, com voos rasantes suas asas pareciam me dizer coisas inexplicáveis juntamente com o cantar que á toda hora soprava em meu ouvido, canção da saudade. Sem mesmo que eu perceba o por que de estar ali, parado, sozinho, tão perto de mim, tão longe de tudo, não suportei, simplesmente chorei. As lágrimas tomavam meu rosto. Então percebi. Sim a dor é muito grande. A saudade maior ainda. Posso estar onde eu estiver, por todos os encalços e percalços da vida sempre vou ser o mesmo. Hoje, amanhã e sempre. Então ali. Simplesmente chorei. Agora, madrugada a dentro, não no mesmo lugar, percebi que em todos os lugares a dor é a mesma. Estou em meio a meu lar, perto de tudo e de todos, e sim volto me pegar em prantos, por uma partida que se deu contra nossa vontade, uma despedida dolorosa, acompanhada de muitas e muitas lágrimas. Mas com certeza, jamais esquecerei da cor em branco que me ofuscou os olhos. Daquele abraço. O último beijo na testa. Jamais esquecerei também que não pude ver o seu sorriso e que a cor de seu olhos, impossíveis naquele momento, ficará para mim, em meus bons sonhos contigo, minha pequena. Levarei isto comigo, mas com uma simples certeza de que ali, naquele momento, estávamos eu e você minha filhinha, nos olhando com os olhos da alma. Os olhos do coração. Samantha... Papai lhe Amará para sempre!
Posted on: Sat, 07 Sep 2013 07:54:49 +0000

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