... e demais colegas, Também não sou da área, mas aventuro-me - TopicsExpress



          

... e demais colegas, Também não sou da área, mas aventuro-me a responder a pergunta feita na matéria e a tecer alguns comentários, como cidadã: "Inexplicavelmente, agora, sob o governo petista, a posição da revista (Veja) mudou completamente. Por quê?" Simples.... porque a imprensa sempre "escolheu" o que publicar, "como" informar e "de que lado" deveria apresentar os fatos. Que novidade há nisso? Desculpe, ... (que nos enviou a matéria), mas o exercício diário deve ser criticarmos os fatos que nos são apresentados e escolher nosso próprio lado, a cada história. Essa reportagem, a qual já havia lido, não me causou qualquer impacto, positivo ou negativo em relação a opinião que já tenho formada em relação ao programa Mais Médicos. Sobre seu comentário, ...: sim, o Mais Médicos é (na minha opinião) UM PASSO....equivocado desse Ministro da Saúde e pode ter certeza de que ainda não vai parar por aí, infelizmente. Pois essa turma parece não ter limites! Penso que a falta de infraestrutura e equipamentos é um dos problemas, mas nem é o maior. Pior é ver a saúde pública brasileira ser tratada como um projeto (quase) pessoal; uma plataforma eleitoral. Pior é ver o povo brasileiro ser iludido com a perspectiva de ter "mais médicos" quando as prefeituras estão demitindo profissionais para reduzir gastos e transferi-los para o governo federal. Sabe o que isso significa, no final das contas? "menos médicos" Pior é saber que esses mesmos prefeitos assinam pactos de apoio a esse programa, não por acreditar nele, mas por interesses econômicos....e saber que no Congresso Nacional há poucas chances de reverter a MP porque "aquela casa é sujeita a essas pressões políticas"... Pior é testemunhar meu país apoiando e financiando uma ditadura comunista e a contratação de trabalhadores em condições não isonômicas em relação a outros profissionais. Pior é saber que esses trabalhadores não receberão seus salários integralmente. Que terão sua liberdade de ir e vir cerceadas, com a conivência do meu país, que fecha os olhos para essa condição. Pessoas que não podem se expressar com liberdade e que não podem ser acompanhadas de suas famílias. Isso não é condição digna de trabalho. E o meu governo (com o dinheiro arrecadado dos meus impostos) está financiando e apoiando essa condição. Pior é saber que há um grupo de pessoas que deve ser assistido por profissionais dos quais é exigida uma série de requisitos técnicos e legais e um (sub)grupo de pessoas que pode ser assistido por médicos dos quais pouco se exige além de "boa vontade" e "espírito missionário", afinal essas pessoas nada tinham antes mesmo..... Isso não é ético!!!! Isso lembra-me a lógica do duplo-standard da Declaração de Helsinque, contra a qual eu luto desde 2002/2003 (para trazer a discussão um pouco mais para a minha área, já que milito na ética em pesquisa). Pior é perceber que o "espírito missionário" tão louvável em nossos amigos cubanos (e acho mesmo louvável) é a única coisa que o Ministério da Saúde brasileiro tem a oferecer como uma política de estado para o SUS, seja de curto, médio ou de longo prazo.... é risível....é lastimável....é revoltante! Pior é perceber que, à despeito de todas as críticas que vem recebendo, a certeza do apoio (= conchavos) e a empáfia são tão maiores, que não há revisão e/ou discussão possíveis. Falta humildade para ouvir, reavaliar. Falta boa-fé e vontade de acertar. Falta verdade. Sobram certezas. E como eu gostaria de estar errada... Vocês não imaginam.... Segue uma matéria do "Piauí", para reflexão: revistapiaui.estadao.br/edicao-83/tribuna-livre-da-luta-de-classes/o-longo-prazo-chegou Abraço a todos, ...
Posted on: Tue, 03 Sep 2013 08:45:10 +0000

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