texto de aberturado programa a voz da terra 14 de setembro.De quem é a culpa? É no ambiente de trabalho que passamos a maior parte do nosso tempo. Mas é também o local onde sempre surgem algumas picuinhas, algumas disputas, umas salutares outras nem tanto. É muito comum nos locais de trabalho quando aparece alguma coisa errada, ou em desacordo com as atividades normais surgem sempre as perguntas; "Quem é o culpado?", "Quem fez isso?", "Quem foi?", porque cortaram o meu ponto? E por ai afora. E é nesta esteira, que as respostas aparecem de bate pronto. "Não fui eu", "Não tenho culpa", "Não sei de nada", "Eu nem estava aqui", Nem vi isto, e assim por diante. Basta surgir um problema qualquer, ou alguma coisa dar errado e lá vem a pergunta, seguida da esperada resposta. E não é raro que os acusadores de plantão estejam alertas para denunciar: "isso é coisa de fulano", "Beltrano é que costuma fazer isso", "Não disse que não ia dar certo?", estão de marcação comigo, "Eu bem sabia que isso iria acontecer..." E assim passamos os dias, os meses, os anos... Sempre à procura de culpas e de culpados...Muitas vezes precisamos de deixar de olhar para o nosso proprio umbigo e rever as nossas atitudes, o nosso comportamento. Meus amigos e minha amigas, dizem a razão e o bom senso, que melhor seria encontrar a solução dos problemas e depois buscar as causas, sempre com intuito de evitar que ocorra novamente. Em uma equipe de trabalho, seja no setor publico, ou privado, onde as pessoas agem de forma desarmada e comprometida com a tarefa, o trabalho flui de forma harmônica e séria, em vez de emperrar, volta e meia, para uma "caçada às bruxas". Numa equipe que pensa mais em buscar culpados do que encontrar soluções, a criatividade é quase nula, e as pessoas não ousam sair dos limites que lhes foram traçados, para não correr riscos. O colaborador que trabalha com confiança na sua equipe, certo de que quando errar terá o apoio dos demais para encontrar o caminho certo, será uma pessoa inovadora, criativa, desarmada e sincera. Já num ambiente em que a todo momento se corre o risco de ser denunciado, punido, agredido com palavras e gestos, as pessoas ficam cada vez mais inseguras, temerosas, e o ambiente se torna falso, carregado, e até irrespirável. Quando a equipe é madura e seus membros são responsáveis, discutem-se problemas e soluções com tranqüilidade, sem melindres, sem acusações de cunho pessoal, mas com uma análise sincera do desempenho dos tarefeiros e da tarefa. O que geralmente ocorre é que as pessoas acusam-se reciprocamente em vez de avaliar as atividades e envidar esforços para fazer o melhor. Existem, também, as pessoas imaturas, que levam tudo para o campo pessoal e melindram-se quando ouvem críticas ao seu trabalho. Acusam uns e outros com indiretas, sem realmente saber da verdade. Tem gente que por nada falta ao serviço, sobrecarregando os colegas, mas não avisam da necessidade de se ausentar, e depois reclamam pelo dia cortado, alegando que cortam de uns e de outros não. É importante considerar tudo isso e começar a agir com maturidade em prol das atividades, do desempenho das funções o que é bom para todos. Trabalhar numa equipe madura e consciente da importância de cada um de seus membros, é o grande diferencial para se conseguir o bom desempenho de todos e a excelência do trabalho, e o publico agradece. Em vez de acusadores, sejamos mais parceiros. Em vez de desleixo, descuido, temor, atentamos para a colaboração. O ser humano é naturalmente experimentador, é inovador, e até ousado. Quando reprimido, torna-se falso, dissimulado, propenso a sabotar o trabalho dos outros, e a prejudicar o desenvolvimento do trabalho. Quando ouvido, valorizado, considerado, orientado, liberta sua criatividade e produz coisas belas e nobres. Pense nisso e aja de forma madura com seus pares e com seu colegas de trabalho. Você cresce e os outros também. Se esta com algum problema, seja ele de saúde ou mesmo de familia, aprenda a dividir com os outros, procure apoio. Afinal, a nossa vida é um aprendizado constante. E só cresce quem tem humildade para aprender, discernimento para ensinar e, sobretudo, coragem de renovar atitudes para melhor.
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 13:10:53 +0000
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