«Certos defensores do ‘acordo ortográfico’, inimigos - TopicsExpress



          

«Certos defensores do ‘acordo ortográfico’, inimigos confessos da etimologia, afirmam que uma língua deve ser escrita “como se lê”. Isto é puro disparate: se a escrita antecede a leitura, como é que a norma ortográfica pode estar condicionada por algo que lhe sucede em vez de a preceder? Outros afirmam que uma língua deve ser escrita “como se diz”. Isto é a antítese do espírito normativo. Se em Lisboa, por exemplo, não falta quem diga “mêmo” em vez de mesmo, ‘tar’ em vez de estar ou “joálho” em vez de joelho, escreva-se assim. Se em Braga se diz “barrer” em vez de varrer, escreva-se assim. Se em Beja se diz “pinhêro” em vez de pinheiro, escreva-se assim. É uma lógica que não aguenta dois segundos de análise. Nem dois segundos de discussão.» -- Pedro Correia, in jornal "Hoje Macau", 22 de Novembro de 2011
Posted on: Mon, 05 Aug 2013 15:42:49 +0000

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