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DINHEIRO PÚBLICO Deputado Gilmar, advogados e Eder Moraes são indiciados por fraude milionária Todos foram indiciados por três crimes devido fraudes na expedição de certidões de créditos a agentes da administração fazendária. O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, e advogados foram indiciados por três crimes devido fraudes na expedição de certidões de créditos a agentes da administração fazendária. Fabris é suplente e já assumiu vaga na Assembleia Legislativa algumas vezes na atual legislatura. Eles foram indiciados pelos crimes de violação de sigilo funcional, falsificação de papéis públicos e formação de quadrilha após conclusão de inquérito da Polícia Civil. No total foram indiciadas 20 pessoas. O parlamentar e o ex-secretário foram procurados esta manhã pelo HiperNotícias. Ao falar rapidamente à reportagem, Fabris disse estar "na estrada", sem informar onde. Depois a ligação foi interrompida. Ele não atendeu outras ligações. Foram indiciados ainda João Vicente Picorelli (então presidente do Sindicato dos Agentes de Administração Fazendária -SAAFMT), os advogados Rogério Silveira e Ocimar Carneiro de Campos, Enelson Alessandro Nonato, Aglisey Battini Volcov (então companheira do deputado estadual Gilmar Fabris), Alexandre de Freitas (então vice-presidente do SAAFMT), Marcelo de Jesus Fonseca (então diretor financeiro do SAAFMT), José Constantino Chocair Junior, Enildo Martins da Silva, Dorgival Veras de Carvalho (então Procurador-Geral de Estado), Nelson Pereira dos Santos (então Subprocurador-Geral de Estado Adjunto) e João Virgilio do Nascimento Filho (então Procurador-Geral de Estado). Outros seis foram indiciados pela prática do crime de falsificação de papéis públicos: Izaias Camacho Barros, Antônio Leite Barros, Edmilson José dos Santos (então Secretário de Estado de Fazenda), Dilmar Portilho Meira (Procurador de Estado), Gerson Valério Pouso (Procurador de Estado) e Maria Magalhães Rosa (à época Procuradora-geral do Estado em substituição). O inquérito policial nº 180/11, instaurado em 28 de julho de 2011, resultou na operação “Cartas Marcadas”, deflagrada no dia 14 de dezembro de 2011, para cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Torixoréu, Chapada dos Guimarães, e Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo. Três pessoas foram presas na ocasião e outras se apresentaram. No inquérito policial ficou apurado que o grupo criminoso, composto pelas 20 pessoas indiciadas, causou prejuízo de R$ 493.907.803,08 ao erário público, com a emissão sobrevalorizada de certidões de créditos. R$ 400 MILHÕES EM GANHOS Consta dos autos que o grupo criminoso se apossou, ao final da empreitada de crimes que vitimou o Estado de Mato Grosso e 255 agentes da administração fazendária, de aproximadamente R$ 400 milhões em certidões de créditos, conforme relatório da Auditoria Especial. O valor de R$ 271.996.388,69, de um total de R$ 647.875.950,45, foram utilizados por 334 empresas em processos de compensação junto à Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso, sendo R$ 96.271.228,26 por apenas doze delas, grande parte comercializada diretamente por integrantes do grupo criminoso, e uma parcela considerável, por pessoas cooptadas para esse fim, dentre elas: Carlos Rezende Junior, Sonilto Luiz Silveira da Silva e Ricardo Santos Bignelli. A fraude teve origem do pagamento em certidões de créditos a um grupo de Agentes da Administração Fazendária (AAF). No ano de 2008, o Estado de Mato Grosso celebrou acordo com a categoria dos AAF para pagamento de direitos trabalhistas por meio da emissão de certidões. Pelo acordo, seriam expedidas duas certidões de créditos aos servidores. Todavia, foram emitidas sete, sendo do conhecimento dos AAF apenas três, pois o restante (ou seja, quatro delas) acabou sendo retirado junto à Secretaria de Estado da Administração por representantes legais constituídos pela categoria, sem que houvesse conhecimento dos verdadeiros titulares. De acordo com as investigações, uma série de atos foram desencadeados pelo grupo criminoso para obtenção do desfalque milionário. “O primeiro deles foi inserir no imaginário dos AAF que um acordo com o Estado de Mato Grosso seria mais viável do que aguardar a execução da ação ordinária 30.884/96”, explicam os delegados que elaboraram o relatório final do inquérito policial. Conforme as autoridades policiais, os cálculos das certidões de créditos foram sobrevalorizados de forma dolosa e tiveram homologação sem qualquer conferência, tanto pela Procuradoria-Geral do Estado como pela Secretaria de Estado de Fazenda. “Foram lineares, sobrevalorizados e desconsideraram o histórico funcional de cada agente”. De acordo com a investigação, o advogado Ocimar Carneiro de Campos (casado com Milena Battini Volcov de Campos, irmã de Anglisey Battini Volcov, companheira de Gilmar Fabris) foi peça fundamental na ação criminosa. Com a falsa promessa de que intermediaria a negociação entre o Sindicato dos Agentes da Administração Fazendária de Mato Grosso (SAAFMT) e o Estado de Mato Grosso foi colocado à frente de todas as medidas relacionadas à Ação Ordinária 30.884/96. Mas, conforme ficou apurado, “seu papel era encobrir as ações de Gilmar Donizete Fabris, servindo de ‘testa de ferro’ do referido deputado”. (Informações da Assessoria da Polícia Civil) HiperNotícias
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 19:12:37 +0000

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